São Paulo, Domingo, 22 de Agosto de 1999
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Decisão faz crescer racha entre grupos

da Reportagem Local

A decisão do Conselho Deliberativo aprofundou as divisões dentro da Lusa.
A situação, em maior grau, e a oposição, em menor, racharam em torno da questão Pacheco.
As divergências devem tornar ainda mais acirradas as próximas eleições na Lusa: a renovação de 80 cadeiras no Conselho Deliberativo, marcadas para novembro próximo.
A nova regra das eleições torna o clima ainda mais quente.
Afinal, agora os candidatos não concorrem mais individualmente, mas em chapas -a que tiver mais votos leva todas as vagas.
A mudança foi aprovada pelo grupo da situação há cerca de um ano para tornar-se mais hegemônico, mas a reviravolta gerada pela sucessão de escândalos diminuiu as chances de vitória dela a tal ponto que o presidente Amilcar Casado propôs uma chapa de consenso. ""Temos que nos unir pelo bem da Portuguesa."
Agora quem rejeita é o outro lado: ""Não há clima para isso", afirma o ex-presidente Manoel Gonçalves Pacheco.
""O Pacheco não pode falar pela oposição, que, aliás, já fez sete reuniões e ele não foi a nenhuma", afirma Raul Rodrigues, outro ex-presidente do clube, e líder do recém-batizado Movimento pela Moralização da Portuguesa, que congrega a oposição no Canindé.
A declaração de Rodrigues ilustra um pouco da situação do clube.
Se antes havia dois grupos, hoje há pelo menos três, mas talvez mais.
Todos os líderes de grupos políticos admitem negociar, mas veladamente exigem ficar em posição hegemônica no clube. (MD)

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