|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Decisão faz
crescer racha
entre grupos
da Reportagem Local
A decisão do Conselho Deliberativo aprofundou as divisões dentro da Lusa.
A situação, em maior grau,
e a oposição, em menor, racharam em torno da questão
Pacheco.
As divergências devem
tornar ainda mais acirradas
as próximas eleições na Lusa: a renovação de 80 cadeiras no Conselho Deliberativo, marcadas para novembro próximo.
A nova regra das eleições
torna o clima ainda mais
quente.
Afinal, agora os candidatos não concorrem mais individualmente, mas em chapas -a que tiver mais votos
leva todas as vagas.
A mudança foi aprovada
pelo grupo da situação há
cerca de um ano para tornar-se mais hegemônico,
mas a reviravolta gerada pela sucessão de escândalos diminuiu as chances de vitória
dela a tal ponto que o presidente Amilcar Casado propôs uma chapa de consenso.
""Temos que nos unir pelo
bem da Portuguesa."
Agora quem rejeita é o outro lado: ""Não há clima para
isso", afirma o ex-presidente
Manoel Gonçalves Pacheco.
""O Pacheco não pode falar
pela oposição, que, aliás, já
fez sete reuniões e ele não foi
a nenhuma", afirma Raul
Rodrigues, outro ex-presidente do clube, e líder do recém-batizado Movimento
pela Moralização da Portuguesa, que congrega a oposição no Canindé.
A declaração de Rodrigues
ilustra um pouco da situação
do clube.
Se antes havia dois grupos,
hoje há pelo menos três, mas
talvez mais.
Todos os líderes de grupos
políticos admitem negociar,
mas veladamente exigem ficar em posição hegemônica
no clube.
(MD)
Texto Anterior: Futebol: Escândalo novo abafa anterior na Lusa Próximo Texto: Conheça a trama do suborno Índice
|