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Atleta esteve
sob suspeita
das agências internacionais
Apesar de nunca ter sido
surpreendida no exame antidoping, Florence Griffith
Joyner despertou a suspeita
de ter utilizado substâncias
proibidas para aumentar
seu desempenho.
O corredor brasileiro Joaquim Cruz, campeão olímpico em Los Angeles-84 e
medalha de prata em
Seul-88, levantou suspeitas
do uso de doping por vários
atletas, inclusive a norte-americana, durante os Jogos
da Coréia do Sul.
"Prefiro não fazer nenhum comentário. Não podemos associar a morte dela ao doping", disse Cruz,
ontem. "Conheço atletas
que nunca se doparam e
morreram correndo."
A velocista decidiu abandonar o atletismo no momento em que as técnicas
dos exames antidoping estavam se sofisticando e
poucos depois do escândalo do velocista Ben Jonhson
(Canadá), banido do esporte por uso de doping.
"Passei por uma infinidade de controles antidoping e também em Seul.
Nunca foi detectado nada",
defendeu-se a atleta, em 88.
O médico brasileiro
Eduardo de Rose, membro
do Comitê Olímpico Internacional, disse que o uso de
anabolizantes (substância
para aumento da massa
muscular) pode causar
problemas coronários.
"Mas não podemos relacionar uma coisa com outra. Nunca foi provado o
uso de drogas por parte de
Florence", afirmou.
O médico da Federação
Espanhola de Atletismo,
Juan Manuel Alonso, disse
que entre os médicos havia
a "intuição" de que Florence se dopava.
"No Mundial de 87, ela
era mulher belíssima. Na
Olimpíada de Seul, parecia
uma fisiculturista."
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