da Reportagem Local

O médio Antônio Tenório da Silva, 28, foi campeão paraolímpico em Atlanta-96 e é o único entre os sete atletas do Brasil que praticava judô antes de perder a visão.
""O fato de lembrar como eram os golpes me ajuda um pouco. Os golpes não saem tão travados", afirmou Tenório, que começou a praticar o esporte aos 8 anos e perdeu a visão aos 19 por causa de uma infecção alérgica.
Diferentemente do futsal para cegos, no judô não há divisões para atletas com falta de visão total ou parcial.
""Não é necessário a distinção. Só se um adversário tem visão total é que ele leva um pouco de vantagem", disse Silvio Rezende.
Tenório, Rezende e Alessandro Fabiano de Oliveira dizem que estão acostumados a competir com atletas sem problemas de visão.
Oliveira disse ainda que já chegou a enfrentar Flávio Canto, o meio-médio da seleção brasileira que foi prata no Pan de Winnipeg, em uma demonstração.
""Não houve contagem de pontos, mas eu tenho autocrítica para saber que perdi. Mas não foi por ippon (golpe perfeito)", afirmou Oliveira. (FI)

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