São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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FOCO

Para engordar o orçamento, auxiliar atua em jogos-festa

Eduardo Anizelli/Folhapress
A bandeirinha Graziele Crizol posa em seu escritório

DE SÃO PAULO

Distante da elite do apito, a bandeirinha Graziele Crizol, 31, encontrou uma forma alternativa de ganhar dinheiro na carreira que escolheu.
A auxiliar de arbitragem, que trabalha em jogos de divisões inferiores e categorias de base, atua também em jogos festivos e corporativos.
"Tem jogo-festa todo fim de semana. Ele traz um retorno financeiro maior do que as partidas oficiais", afirmou Graziele, que se recusou a revelar seu cachê -a FPF paga R$ 475 por jogo na Série A-2.
Com foco na carreira alternativa, ela criou um site para "facilitar o contato com as empresas interessadas". Nas fotos, aparece em poses que em nada lembram a rigidez de um profissional do apito.
"Sou um produto. Em jogos de empresa, tenho que me mostrar como pessoa também. Para esse trabalho, não preciso ser sexy. Mas ajuda ser bonita", afirmou.
Segundo Adilson Leonardi Lima, gerente esportivo da Elos Cross Marketing, beleza não é critério de contratação.
"Vendemos a sensação de que nossos clientes são jogadores por um dia. Por isso, contratamos juízes profissionais. Normalmente, colocamos árbitros homens e bandeirinhas mulheres para dar um charme", diz. (RR)


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