São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011 |
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Santos troca dribles por objetividade PAULISTA Equipe compensa falta de firulas com pontaria certeira LEONARDO LOURENÇO ENVIADO ESPECIAL A SANTOS Sem Neymar, que defende a seleção sub-20 no Sul-Americano do Peru, o Santos deste início de 2011 trocou os dribles e a intensa produção ofensiva pela objetividade. De acordo com números do Datafolha, a equipe de Adilson Batista, que hoje viaja a Presidente Prudente para enfrentar o Prudente, às 17h, é a que menos driblou nas duas primeiras rodadas do Campeonato Paulista. Foram apenas nove, sendo sete deles na última partida, quarta, contra o Mirassol. Algo difícil de crer para alguém que ainda tem na memória aquela equipe que encantou durante o Estadual da temporada passada. Em 2010, na estreia contra o Rio Branco e depois, ante a Ponte Preta, foram 17 dribles. Por outro lado, o atual Santos vacila muito pouco na hora de marcar seus gols. Apenas Bragantino e Botafogo finalizaram menos que o ataque santista até agora. O time do litoral chutou a gol 17 vezes. A pontaria, porém, compensa o número baixo. O Santos iniciou a terceira rodada com o melhor ataque: sete gols. Contra o Linense, foram oito tentativas, e metade delas acabou na rede. "Sempre trabalhamos para criar um número que seja bom de situações para fazer o gol, a gente cria e dá liberdade para muita gente chegar [ao ataque]", afirma Adilson. "Isso é importante, o torcedor vai para o campo e quer ver gol", acrescenta ele. Mas esse estilo de jogo, somado a erros comuns em começos de temporadas, faz do Santos uma equipe que dá espaço para os rivais. A meta defendida por Rafael já foi alvo de 33 chutes, 12 deles na direção certa. A boa fase do goleiro, vazado apenas uma vez, evitou prejuízos maiores, principalmente na estreia na competição. "Fizemos um bom primeiro tempo com o Linense, mas tivemos dificuldades no segundo. Na partida seguinte, já houve um equilíbrio maior, e a equipe jogou melhor", avalia o treinador. "O Mirassol é bem treinado, um bom time, criou algumas dificuldades, mas acho que o Rafael não foi tão exigido quanto na estreia", completa ele. "Vi uma equipe mais segura, principalmente no aspecto defensivo." Adilson, porém, não se mostra preocupado com os números. "Ainda é início de temporada, a gente vai se conhecendo, os jogadores se acostumam com o sistema. A tendência é melhorar." Texto Anterior: Foco: Para engordar o orçamento, auxiliar atua em jogos-festa Próximo Texto: Adilson quer "gordura" para a Libertadores Índice | Comunicar Erros |
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