DO ENVIADO A ATENAS

A seleção masculina de vôlei enfrenta hoje a dos EUA, na última partida da fase classificatória, tentando repetir o desempenho do jogo anterior, contra a Rússia, a melhor apresentação da equipe de Bernardinho nesta Olimpíada.
Eficiente em todos os fundamentos, o Brasil atropelou a Rússia e seus gigantes (média de altura de 2,02 m) por 3 a 0, na primeira partida em que o time não cedeu sets na competição.
A ótima performance rendeu elogios do exigente Bernardinho, que citou acima de tudo, como ponto positivo na partida, a consistência de seus comandados.
"Tivemos um volume de jogo impressionante. O time errou pouquíssimo. Temos que ter esse jogo como referência", afirmou Nalbert, que nem precisou entrar em quadra contra os russos.
Um triunfo sobre os EUA, às 15h30, assegura ao Brasil a primeira posição no Grupo B e o direito de enfrentar nas quartas-de-final o quarto colocado -e teoricamente mais fraco- do Grupo A (hoje, a Polônia). Uma derrota pode fazer o Brasil acabar em segundo -a Itália tem chance de ultrapassá-lo.
Para os EUA, que venceram dois jogos e perderam outros dois e são dirigidos por Doug Beal (técnico do time campeão em Los Angeles-84), a partida é decisiva. Uma vitória deve classificá-los em terceiro e tirá-los do duelo com a Sérvia e Montenegro, que conta com a base do time campeão de Sydney-00, a extinta Iugoslávia.
Desde que assumiu a seleção masculina, em 2001, Bernardinho duelou seis vezes com Doug Beal, tendo vencido quatro confrontos e perdido dois. (LC)