da Reportagem Local

A falta de cerveja e feijão tropeiro foi a maior crítica dos torcedores do Atlético-MG que estiveram ontem no estádio do Morumbi.
Acostumados em consumir a iguaria típica de Minas e a bebida alcóolica em jogos no Mineirão, os atleticanos estranharam.
"A polícia não está deixando a gente beber. Em Belo Horizonte temos tropeiro e cerveja à vontade. Só suportamos porque vale tudo pelo Galo", se queixou o autônomo Cristiano de Castro, 22, apoiado em coro por um grupo de atleticanos que chegou às 10h da manhã ao Morumbi achando que a partida seria iniciada às 16h.
Uma lei estadual proíbe a venda de bebidas alcóolicas num raio de 200 metros dos estádios.
O alento dos mineiros foram algumas latas que sobraram da viagem de nove horas.
Cerca de 30 ônibus com atleticanos chegaram ao Morumbi. Ao todo, eram aproximadamente 2.000 torcedores no Mineirão.
A mudança de horário também foi muito criticada.
"Viemos preparados para o jogo à tarde. Não trouxemos dinheiro para o jantar, então comemos um almoço reforçado", disse a doméstica Terezinha dos Anjos, 50, coordenadora de mascotes do Atlético-MG -que levou ao estádio os sobrinhos e mascotes Josimar, 11, e Julimar, 16. (FV)

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