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Treinador é poupado após tropeço
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico do São Paulo não teve
paz desde a estréia com derrota
para o Paulista. Mas ontem, depois do tropeço diante do Santo
André, que livrou os são-paulinos
de enfrentarem o Palmeiras nas
quartas-de-final do Paulista, não
houve pressão da diretoria.
O São Paulo intercalou vitórias
(três) com tropeços (dois empates
e uma derrota). Todas as vezes, a
demissão do treinador foi cogitada caso o mau resultado se repetisse. Esta semana, inclusive, depois da derrota na estréia da Copa
do Brasil, os dirigentes prometeram "achar e punir os culpados
pela apatia do time".
Mas, depois do jogo, nem o presidente do São Paulo, Marcelo
Portugal Gouvêa, nem o diretor
de futebol, Carlos Augusto Barros
e Silva, passaram no vestiário.
Gouvêa afirmou ter achado que o
time "evoluiu", e Barros e Silva,
em férias no Nordeste, não quis
dar sua opinião sobre o jogo, ao
qual não havia assistido.
"Nos últimos dez minutos, o
São Paulo tocou bola. E daí? Estava classificado. Isso não significa
complô. Acho que o time teve melhoras em relação ao jogo contra o
São Raimundo. O Santos, que está
reclamando tanto, também empatou com o Santo André", analisou o presidente são-paulino.
"Assisti ao jogo do Corinthians,
que foi transmitido para cá. É difícil opinar. Só sei que o São Paulo
abriu 2 a 0 e depois cedeu o empate", disse o diretor de futebol.
Oliveira não quis comentar sobre a pressão que vinha sofrendo.
"A pressão só acontece quando o
resultado repercute."
(MR)
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