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São Paulo, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003

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Treinador é poupado após tropeço

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do São Paulo não teve paz desde a estréia com derrota para o Paulista. Mas ontem, depois do tropeço diante do Santo André, que livrou os são-paulinos de enfrentarem o Palmeiras nas quartas-de-final do Paulista, não houve pressão da diretoria.
O São Paulo intercalou vitórias (três) com tropeços (dois empates e uma derrota). Todas as vezes, a demissão do treinador foi cogitada caso o mau resultado se repetisse. Esta semana, inclusive, depois da derrota na estréia da Copa do Brasil, os dirigentes prometeram "achar e punir os culpados pela apatia do time".
Mas, depois do jogo, nem o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, nem o diretor de futebol, Carlos Augusto Barros e Silva, passaram no vestiário. Gouvêa afirmou ter achado que o time "evoluiu", e Barros e Silva, em férias no Nordeste, não quis dar sua opinião sobre o jogo, ao qual não havia assistido.
"Nos últimos dez minutos, o São Paulo tocou bola. E daí? Estava classificado. Isso não significa complô. Acho que o time teve melhoras em relação ao jogo contra o São Raimundo. O Santos, que está reclamando tanto, também empatou com o Santo André", analisou o presidente são-paulino.
"Assisti ao jogo do Corinthians, que foi transmitido para cá. É difícil opinar. Só sei que o São Paulo abriu 2 a 0 e depois cedeu o empate", disse o diretor de futebol.
Oliveira não quis comentar sobre a pressão que vinha sofrendo. "A pressão só acontece quando o resultado repercute." (MR)


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