DA REPORTAGEM LOCAL

Preciso, constante, preferencialmente em cima de Logan Tom. Único fundamento em que o time não é o líder das estatísticas da Superliga de vôlei, o saque é a principal arma do BCN/Osasco na busca pelo título inédito.
A equipe faz hoje, às 20h30, a terceira partida da final contra o MRV-Minas e pode deixar Belo Horizonte como campeã.
Nos primeiros jogos, a tática de saque do Osasco deu resultado. Sem o passe na mão, a levantadora Fofão não conseguia variar as jogadas e facilitava o bloqueio do adversário -o Osasco fez 17 pontos contra somente 4 do rival.
Curiosamente, as mineiras lideram as estatísticas de saque (5,11% de suas ações viram pontos). O Osasco está em último na única lista em que não é líder.
O time paulista também errou menos, cedeu apenas 27 pontos contra 40 da equipe adversária.
"Elas provocaram nossos erros com o saque. Se um time não recebe bem, não consegue atacar", disse Antonio Rizola, do Minas.
Hoje, o técnico espera contar com a total recuperação de Tom. Reforço estrangeiro do time, a americana foi anulada pelo saque do rival no primeiro jogo e deixou a quadra com só três pontos. Na segunda partida, foi melhor e fez 15, maior marca da equipe.
Se necessário, o quarto jogo será sábado, às 18h15, em Jundiaí (SP).