DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH

Um está numa seleção acostumada a ganhar. O outro dirige um time que nunca saboreou um título importante. Em comum, além da profissão, a invencibilidade em momentos decisivos nos Mundiais.
Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari, agora em Portugal (que enfrentará a Holanda amanhã), passaram por todas as séries eliminatórias, ambos com a seleção brasileira -o primeiro na conquista do tetra, em 94, e o segundo na do penta, em 2002.
Foram quatro jogos para cada um, e nos dois casos com dramaticidade. Tanto nos EUA quanto na Coréia e no Japão a seleção passou com aperto.
Parreira e Scolari não viram as seleções que dirigiam golearem. Pior ainda para o primeiro. Foram vitórias por 1 a 0 contra EUA e Suécia, triunfo dramático sobre a Holanda por 3 a 2 e vitória nos pênaltis contra a Itália na final.
Em 2002, Scolari ganhou os quatro jogos dos mata-matas. Contra Bélgica, nas oitavas, e Alemanha, na decisão, o Brasil ainda abriu dois gols. Nas quartas, diante da Inglaterra, e nas semifinais, contra a Turquia, a diferença foi a mínima.
O treinador gaúcho contou com Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho nos momentos decisivos. Já o carioca teve Romário como grande herói.0 (EAR, PC, RP E SR)


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