São Paulo, terça-feira, 24 de julho de 2001

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Para gaúchos, fim do acordo gerou triagem

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

No caso do Grêmio, a parceria com a ISL e seu cancelamento geraram uma triagem do jogadores que deveriam permanecer. O clube ousou nas contratações a partir da perspectiva de receber dinheiro. Com o rompimento do acordo, desfez-se de alguns atletas.
""Por exemplo, saíram Astrada, Amato e Paulo Nunes, que não estavam bem e ganhavam R$ 400 mil mensais. Ficaram Marinho e Zinho, que mais adiante devem renovar conosco", disse o vice-presidente Jayme Eduardo Machado.
""Mas, certamente, contou muito a nosso favor o acerto na contratação do Tite [atual técnico". Isso nos fez tirar o melhor potencial possível do grupo que temos e ganharmos a Copa do Brasil", completou.
Carvalho não soube avaliar quanto a participação do Grêmio na Libertadores de 2002 poderia render à ISL.
""Sei que a Copa Mercosul dá US$ 4,6 milhões ao campeão. Mas é diferente. Com a Libertadores, ganhamos na venda da nossa imagem, envolvendo contratos com emissoras de TV, venda de camisetas e outros itens. É justamente o que tocaria à ISL", afirmou.
"Realmente, o que aconteceu se trata de uma coincidência e de um paradoxo. Também é uma ironia. E imagina se nós chegarmos à disputa em Tóquio [a decisão do Mundial interclubes"", acrescentou.



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