|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BASQUETE
Equipe do técnico Barbosa pode perder por até 13 pontos de diferença para ficar em terceiro no Grupo A e fugir dos EUA nas quartas-de-final
Brasil enfrenta Canadá já pensando na próxima fase
EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY
As equipes femininas de basquete do Brasil e do Canadá se enfrentam hoje (7h30 de Brasília)
com os pensamentos voltados para as quartas-de-final do torneio
olímpico. É a última rodada da fase de classificação, e o jogo define
qual das duas equipes fica com a
terceira colocação.
"Embora possamos perder por
até 13 pontos de diferença para ficar com o terceiro lugar, vamos
jogar para ganhar", afirmou o técnico da seleção brasileira, Antônio Carlos Barbosa.
O time do Brasil tem duas vitórias (contra Eslováquia e Senegal)
e duas derrotas (Austrália e França). O Canadá só venceu o Senegal. Por isso, se a Eslováquia confirmar o favoritismo diante do Senegal (as duas equipes se enfrentam), as canadenses precisarão da
vitória para passar às quartas-de-final. Mesmo assim, ocorreria tríplice empate (Brasil, Canadá e Eslováquia). O desempate iria para
o saldo de cestas dos jogos entre
as equipes empatadas. Aí, o Brasil
cai fora se perder por mais de 20
pontos.
Terminando em terceiro, o Brasil vai cruzar nas quartas-de-final
com a Rússia, em jogo eliminatório. Ficando em quarto, enfrentará a equipe dos EUA, a mais forte
concorrente ao título.
O técnico Barbosa decidiu manter as titulares para o início do jogo: Claudinha, Helen, Janeth, Cíntia Tuiú e Alessandra. "A maior
dificuldade está no revezamento
da Janeth. Não temos uma jogadora específica para a posição dela, que acaba ficando sobrecarregada", disse Barbosa. Na derrota
para a França, por 73 a 70, Janeth
ficou em quadra por 45 minutos
(todo o tempo normal e a prorrogação completa).
A seleção do Canadá costuma
cair de rendimento quando faz
substituições. A técnica Ann
Smith usa bastante a pivô Tammy
Sutton-Brown, de 1,93 m, as alas
Dianne Norman e Kelly Boucher
e as armadoras Cal Bouchard e
Stacey Dales.
Para a ala Janeth, a principal jogadora do Brasil, o ponto forte do
time canadense é o posicionamento defensivo.
"Nosso time precisa jogar com
muita determinação para fugir da
marcação, que é bem feita pelo
Canadá", afirmou.
Brasileiras e canadenses já se
enfrentaram 33 vezes com 28 vitórias do Brasil.
Os últimos dois confrontos
aconteceram nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99,
com uma vitória para cada equipe: Brasil 70 a 59 e Canadá 56 a 54,
na disputa da medalha de bronze.
A rodada do Grupo A será completada com o jogo entre França e
Austrália. A chave é liderada por
Austrália e França (8 pontos cada), seguidas pelo Brasil (6), Eslováquia e Canadá (5) e Senegal (4).
Texto Anterior: Hipismo: Pessoa estréia hoje tentando segundo pódio consecutivo Próximo Texto: Descontrole emocional atrapalha jogadoras Índice
|