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São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2003

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Desde a Copa-58, seleção padece em solo europeu

DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE

Um leão em toda a América e na Ásia. Pouco mais do que um gatinho na Europa, o berço da bola. Assim é a seleção nos últimos 45 anos. Desde 1958, quando ganhou sua primeira Copa, na Suécia, o time nunca mais triunfou num grande torneio de nível global na Europa.
Foram cinco Copas no local no período, e o Brasil caiu uma vez na primeira fase (66), não chegou nem às semifinais duas vezes (82 e 90), foi quarto em uma oportunidade (74) e vice-campeão em outra (98). No total, o aproveitamento de pontos não passou de 62%.
Situação bem diferente da vivida fora da Europa. Das seis Copas não-européias, a partir de 58, o Brasil ganhou quatro. No tempo normal e na prorrogação, a equipe não perdeu uma vez sequer em 38 jogos, e o aproveitamento é de ótimos 88%.
Agora, a sina de fracassos na Europa se repete na Copa das Confederações. Antes da edição na França, o Brasil havia sido campeão na Arábia Saudita, finalista no México e semifinalista na Coréia do Sul e no Japão.
Para Parreira, a experiência vai credenciar a seleção para enfrentar, como visitante, os europeus. "Foi bom para esses jogadores participarem de um jogo tenso e nervoso, com a torcida presente e gritando." (PC)


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