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SAIBA MAIS
Desde a Copa-58, seleção padece em solo europeu
DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE
Um leão em toda a América e na Ásia. Pouco mais do
que um gatinho na Europa,
o berço da bola. Assim é a seleção nos últimos 45 anos.
Desde 1958, quando ganhou
sua primeira Copa, na Suécia, o time nunca mais triunfou num grande torneio de
nível global na Europa.
Foram cinco Copas no local no período, e o Brasil caiu
uma vez na primeira fase
(66), não chegou nem às semifinais duas vezes (82 e 90),
foi quarto em uma oportunidade (74) e vice-campeão
em outra (98). No total, o
aproveitamento de pontos
não passou de 62%.
Situação bem diferente da
vivida fora da Europa. Das
seis Copas não-européias, a
partir de 58, o Brasil ganhou
quatro. No tempo normal e
na prorrogação, a equipe
não perdeu uma vez sequer
em 38 jogos, e o aproveitamento é de ótimos 88%.
Agora, a sina de fracassos
na Europa se repete na Copa
das Confederações. Antes da
edição na França, o Brasil
havia sido campeão na Arábia Saudita, finalista no México e semifinalista na Coréia do Sul e no Japão.
Para Parreira, a experiência vai credenciar a seleção
para enfrentar, como visitante, os europeus. "Foi bom
para esses jogadores participarem de um jogo tenso e
nervoso, com a torcida presente e gritando."
(PC)
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