São Paulo, sábado, 25 de setembro de 2010

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Baresi cresce em semana "ideal"

Técnico ganha respaldo no São Paulo e busca contra o Goiás a 3ª vitória seguida no Brasileiro

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Sérgio Baresi viveu uma semana tumultuada.
Nos últimos dias, o técnico interino do São Paulo enfrentou a pressão de um clássico, viu a vaga para a próxima Libertadores se distanciar e ganhou a "sombra" de dois renomados treinadores.
Mas Baresi passou ileso por essas adversidades. Ou melhor, fortalecido, já que ganhou elogios da alta cúpula do clube tricolor.
Hoje, contra o Goiás, o time do Morumbi encerra uma série de quatro partidas em São Paulo e busca sua terceira vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro.
Após pífia atuação na derrota para o Internacional, a equipe conseguiu se reabilitar graças aos sucessos ante Palmeiras e Guarani.
Além das vitórias, um dos principais trunfos do treinador foi ter dado espaço para jogadores oriundos das categorias de base.
A consolidação de Casemiro e Lucas, campeões da Copa São Paulo de juniores deste ano, entre os titulares deu prestígio ao interino junto à diretoria são-paulina.
Há tempos, o presidente Juvenal Juvêncio sonha em montar uma equipe formada basicamente com atletas criados no CT de Cotia. Mas ele não conseguiu impor essa proposta aos técnicos Muricy Ramalho e Ricardo Gomes.
Não à toa, agora distribui elogios aos métodos de Baresi e promete mantê-lo no cargo, a despeito dos rumores sobre um novo treinador.
Outros membros da diretoria também já admitem a possibilidade de efetivação.
Isso em um momento em que o mercado de treinadores está agitado. Dorival Jr. deixou o Santos e teve seu nome cotado no Morumbi. E Vanderlei Luxemburgo foi demitido do Atlético-MG.
"O mais importante é como me sinto em relação ao grupo. Sinto que sou o técnico do São Paulo porque me foi dada essa confiança. Por isso, não tenho me desgastado com essa história de ser interino", falou Baresi.
Apesar dos elogios dos dirigentes, o São Paulo ainda está longe de seu objetivo para este semestre: a conquista da classificação para a Taça Libertadores de 2011.
Com o recente anúncio do corte da vaga para o quarto colocado do Brasileiro, o time tem hoje uma desvantagem de dez pontos em relação ao último classificado para o torneio, o Cruzeiro.
"Ninguém está acostumado a ficar fora [da Libertadores], nem diretoria nem jogadores. O São Paulo está acostumado a jogar, a chegar até a final, a ganhar", disse o atacante Ricardo Oliveira.
"Seria frustrante não ir para a Libertadores. A Libertadores sem o São Paulo não teria graça", completou o zagueiro tricolor Alex Silva.


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