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Baresi cresce em semana "ideal"
Técnico ganha respaldo no São Paulo e busca contra o Goiás a 3ª vitória seguida no Brasileiro
RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO
Sérgio Baresi viveu uma
semana tumultuada.
Nos últimos dias, o técnico
interino do São Paulo enfrentou a pressão de um clássico,
viu a vaga para a próxima Libertadores se distanciar e ganhou a "sombra" de dois renomados treinadores.
Mas Baresi passou ileso
por essas adversidades. Ou
melhor, fortalecido, já que
ganhou elogios da alta cúpula do clube tricolor.
Hoje, contra o Goiás, o time do Morumbi encerra uma
série de quatro partidas em
São Paulo e busca sua terceira vitória consecutiva no
Campeonato Brasileiro.
Após pífia atuação na derrota para o Internacional, a
equipe conseguiu se reabilitar graças aos sucessos ante
Palmeiras e Guarani.
Além das vitórias, um dos
principais trunfos do treinador foi ter dado espaço para
jogadores oriundos das categorias de base.
A consolidação de Casemiro e Lucas, campeões da Copa São Paulo de juniores deste ano, entre os titulares deu
prestígio ao interino junto à
diretoria são-paulina.
Há tempos, o presidente
Juvenal Juvêncio sonha em
montar uma equipe formada
basicamente com atletas
criados no CT de Cotia. Mas
ele não conseguiu impor essa
proposta aos técnicos Muricy
Ramalho e Ricardo Gomes.
Não à toa, agora distribui
elogios aos métodos de Baresi e promete mantê-lo no cargo, a despeito dos rumores
sobre um novo treinador.
Outros membros da diretoria também já admitem a
possibilidade de efetivação.
Isso em um momento em
que o mercado de treinadores está agitado. Dorival Jr.
deixou o Santos e teve seu
nome cotado no Morumbi. E
Vanderlei Luxemburgo foi
demitido do Atlético-MG.
"O mais importante é como me sinto em relação ao
grupo. Sinto que sou o técnico do São Paulo porque me
foi dada essa confiança. Por
isso, não tenho me desgastado com essa história de ser
interino", falou Baresi.
Apesar dos elogios dos dirigentes, o São Paulo ainda
está longe de seu objetivo para este semestre: a conquista
da classificação para a Taça
Libertadores de 2011.
Com o recente anúncio do
corte da vaga para o quarto
colocado do Brasileiro, o time tem hoje uma desvantagem de dez pontos em relação ao último classificado
para o torneio, o Cruzeiro.
"Ninguém está acostumado a ficar fora [da Libertadores], nem diretoria nem jogadores. O São Paulo está acostumado a jogar, a chegar até
a final, a ganhar", disse o atacante Ricardo Oliveira.
"Seria frustrante não ir para a Libertadores. A Libertadores sem o São Paulo não teria graça", completou o zagueiro tricolor Alex Silva.
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