São Paulo, domingo, 26 de junho de 2005

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PINGUE-PONGUE

Nunca pensei em me aposentar, afirma dirigente

DA REPORTAGEM LOCAL

Em avaliação pessoal, Carlos Arthur Nuzman quase não vê equívocos em sua gestão à frente do COB.
E considera que ainda precisa ficar muito mais tempo na presidência. "Nunca pensei [em se aposentar]. Ainda há muito o que ser feito", disse à Folha por email.

 

Folha - Quais momentos classifica como o melhor e o mais complicado da gestão?
Nuzman -
A conquista do Pan-2007, por exemplo? Ninguém acreditava que pudéssemos derrotar candidatura americana. O mais complicado foi a crise com o Guga em Sydney-2000, em função do uniforme.

Folha - E seus principais acertos e erros no COB?
Nuzman -
Esperava resposta mais rápida de investimentos do setor privado, faltando a lei de incentivos. O Centro Olímpico de Treinamento também apontou para descentralização. Mas tivemos acertos. Acreditar na candidatura ao Pan, as equipes olímpicas permanentes.

Folha - O que considera ideal para um dirigente?
Nuzman -
Vivência no esporte é premissa básica. Além de competência e dedicação, deve mostrar realizações para ter credibilidade nacional e internacional. Estar na linha de frente e fazer.

Folha - No COI há limitação dos mandatos. Considera essa alternância sadia?
Nuzman -
O COI é a etapa máxima do dirigente. Quantos anos o presidente do COI precisa para se formar? Uma vida inteira. O importante não é o número de mandatos, e sim o que se faz.


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