DA REPORTAGEM LOCAL

Vera Otero culpa a CBF pela confusão que "afetará este e o próximo" Brasileiro. Representante de Ponte Preta e Juventude, a advogada carioca acredita que a desorganização da entidade propiciou o acúmulo de processos no STJD.
"A CBF é inoperante", disse.
O alvo das críticas de Vera é o BID (Boletim Informativo Diário), criado pela CBF para esta temporada com o intuito de tornar público os atos dos departamentos Técnico e de Registros da entidade. Segundo o regulamento, um jogador só pode atuar 72 horas após seu registro ser publicado no BID.
Uma suspensão não cumprida por Roberto em 2002 custou à Ponte Preta quatro pontos. O STJD agiu movido por indicação da CBF, que, curiosamente, havia dado condição de jogo ao atleta, pelo menos no boletim.
Pivôs do caso Paysandu, Aldrovani, Borges Neto e Júnior Amorim também constavam como regulares no BID.
Já o Santos, que escalou Jerri antes da publicação de seu novo contrato, não foi denunciado pela CBF. E os recursos dos rivais chegaram fora do prazo.
O Flamengo também se livrou de punição por ter escalado Luciano Baiano antes do registro no BID. Tinha mandado de garantia do STJD. (MR)


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