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Torneio busca novo recorde do saque-canhão
DA REPORTAGEM LOCAL
Ter saque-canhão pode não ser
sinônimo de sucesso no circuito
profissional, mas é condição básica no torneio que começa hoje em
oito locais da América do Norte.
O NFSC (Desafio Nacional do
Saque Rápido, em português) vai
distribuir US$ 15 mil entre os donos dos serviços mais velozes.
O promotor do torneio, Dominic Cobello, diz que o objetivo da
disputa é quebrar o recorde de velocidade, que é de Andy Roddick,
quarto do ranking de entradas.
Em fevereiro, contra a Áustria,
pela Copa Davis, o americano serviu a 241,3 km/h. A busca do novo
recorde começa neste fim de semana. As rodadas preliminares
terão quatro atletas e serão disputadas uma vez por mês até julho.
A final está programada para
agosto, com os oito mais velozes
saques, sendo que o índice mínimo para participar é 218,8 km/h.
Haverá juízes de linha já que os
serviços para fora serão desconsiderados. O evento foi organizado
por Cobello para promover um
novo radar desenvolvido por ele.
Por isso, sua alfinetada na marca
obtida por Roddick não espanta.
"Tenho dúvidas de que ele tenha conseguido sacar a mais de
240 km/h. Os outros serviços dele
na partida foram bem mais fracos", declarou à Folha Cobello,
que afirma ter criado o primeiro
aparelho para medir a velocidade
da bola no tênis, em 1975.
Canadense, o promotor, 58, já
organizou sete duelos de seu país
na Davis. Em 1990, fundou a Tennis Extra Television, produtora de
eventos esportivos para a TV.
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