São Paulo, sábado, 27 de março de 2004

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Torneio busca novo recorde do saque-canhão

DA REPORTAGEM LOCAL

Ter saque-canhão pode não ser sinônimo de sucesso no circuito profissional, mas é condição básica no torneio que começa hoje em oito locais da América do Norte.
O NFSC (Desafio Nacional do Saque Rápido, em português) vai distribuir US$ 15 mil entre os donos dos serviços mais velozes.
O promotor do torneio, Dominic Cobello, diz que o objetivo da disputa é quebrar o recorde de velocidade, que é de Andy Roddick, quarto do ranking de entradas.
Em fevereiro, contra a Áustria, pela Copa Davis, o americano serviu a 241,3 km/h. A busca do novo recorde começa neste fim de semana. As rodadas preliminares terão quatro atletas e serão disputadas uma vez por mês até julho.
A final está programada para agosto, com os oito mais velozes saques, sendo que o índice mínimo para participar é 218,8 km/h.
Haverá juízes de linha já que os serviços para fora serão desconsiderados. O evento foi organizado por Cobello para promover um novo radar desenvolvido por ele. Por isso, sua alfinetada na marca obtida por Roddick não espanta.
"Tenho dúvidas de que ele tenha conseguido sacar a mais de 240 km/h. Os outros serviços dele na partida foram bem mais fracos", declarou à Folha Cobello, que afirma ter criado o primeiro aparelho para medir a velocidade da bola no tênis, em 1975.
Canadense, o promotor, 58, já organizou sete duelos de seu país na Davis. Em 1990, fundou a Tennis Extra Television, produtora de eventos esportivos para a TV.


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