DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos poucos jogadores do Brasil reconhecidos internacionalmente, Oscar deixa as quadras no mesmo momento em que jovens começam a conseguir espaço no exterior.
O maior destaque da nova geração é o ala-pivô Nenê, 20, que obteve média de 10,5 pontos por partida em sua primeira temporada na NBA. Atuando pelo Denver, disputou o Jogo dos Calouros (que reúne só os melhores) e foi escolhido para a seleção dos estreantes.
Neste ano, dois outros brasileiros, o armador Leandrinho, 20, e o ala-pivô Anderson Varejão, 20, pleiteiam vaga na liga -têm boas chances de serem escolhidos. Anderson, que se transferiu para o Barcelona no ano passado, conquistou a Euroliga (principal torneio europeu de clubes) há duas semanas. Foi o primeiro brasileiro a erguer o troféu da competição.
Oscar, ao contrário da nova geração, recusou convite da NBA. Na época, a transferência para a liga norte-americana significava adentrar no profissionalismo e, como consequência, ficar fora de qualquer torneio oficial pela seleção.
No exterior, o ala jogou no Caserta e no Pavia, da Itália, e no Valladolid, da Espanha. No Caserta faturou o título da Copa da Itália em 1988. (ALF)


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