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CPI da Câmara terá uma mulher
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A ex-ministra Yeda Crusius (PSDB-RS) foi indicada ontem por seu partido para integrar a CPI da CBF/Nike, na Câmara dos Deputados. Ela deverá ter 49 homens como colegas na comissão.
"Futebol já é um esporte feminino", afirma a deputada. Para ela, há na investigação da CPI assuntos com rótulos mais masculinos que o próprio futebol. "Corrupção não é um tema feminino."
A comissão tinha inicialmente 36 integrantes, divididos de forma igualitária entre suplentes e titulares. Mas, na semana passada, o número foi ampliado para 50.
Além de Yeda Crusius, o PSDB indicou Alex Canziani (PR). No PT, Arlindo Chinaglia (SP), que era suplente, virou titular.
Como nenhum dos três são ligados a clubes de futebol, a influência da bancada dos dirigentes na CPI diminuiu.
Dos 20 nomes de titulares -aqueles que têm direito a voto- que já haviam sido indicados, 12 eram de deputados ligados a clubes ou a federações de futebol. Agora, a bancada dos dirigentes tem 12 em 23.
A decisão sobre quem terá maioria na CPI -a bancada dos dirigentes ou a dos não-dirigentes- vai depender das duas últimas indicações, que serão feitas pelo PMDB.
A indicação de deputados sem ligação com clubes não ocorreu por acaso. Canziani disse ter sido procurado por Sílvio Torres (PSDB-SP), relator da CPI.
Antes da indicação, Yeda Crusius também foi questionada sobre o mesmo assunto por Torres.
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