DO ENVIADO A SYDNEY

A natação brasileira conquistou ontem três medalhas (duas de prata e uma de bronze) e se aproximou da meta estabelecida pelo técnico José Rosélio, o Zeca, de igualar o resultado de Atlanta-96.
Em Atlanta, os nadadores brasileiros conseguiram nove medalhas. Em Sydney, já são seis (quatro de prata e duas de bronze).
Ontem, Clodoaldo Silva, nos 100 m livre (categoria S4), e Adriano Gomes de Lima, também nos 100 m livre, mas na categoria S6, ficaram com a prata. A equipe de revezamento 4 x 100 m livre até 34 pontos levou o bronze.
A conquista do revezamento foi a mais emocionante, já que a equipe brasileira do 4 x 100 m livre havia se classificado em sétimo.
Como cada equipe pode ter atletas cujas classificações somem 34 pontos, havia muita variação -quanto menor a classificação, mais comprometido é o atleta.
Na eliminatória, o técnico escalou Mauro Brasil, Luis Silva, Gledson Soares e Danilo Glasser. Na final, trocou Luis Silva por Adriano Gomes e Gledson Soares (S8) por Fabiano Machado (S9).
""Foi uma aposta arriscada. Mas queria ver se os adversários se esqueciam do Brasil. Parece que deu certo", disse o técnico.
Zeca disse que os seis atletas fizeram um acordo para dividir os US$ 200,00 oferecidos pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Segundo o técnico, Sydney-2000 entra para a história como a primeira Paraolimpíada em que o Brasil ganha medalha em revezamentos. Já havia ganho prata no 4 x 50 m livre até 20 pontos. (FI)


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