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Legalistas
procuram
investidores
da Reportagem Local
Ao contrário dos grandes
clubes amadores, os genuínos
clubes-empresa do Brasil enfrentam dificuldades em encontrar um parceiro.
Bahia, União São João, Unibol e CFZ não possuem os recursos de que precisam. A exceção, parcial, é o Etti-Jundiaí,
o clube da multinacional italiana Parmalat.
Clube de tradição na cidade,
o Paulista entrou em decadência nos anos 80, foi dominado
por patrocinadores até que foi
vendido para a multinacional,
que planeja transformá-lo em
uma espécie de clone do Parma, da Itália, que em oito anos
passou do semi-amadorismo a
potência continental.
Já o Bahia vive situação oposta. Embora seja um clube de
grande torcida, não consegue
decolar, em parte porque não
abandona a maneira tradicional de administrar.
Há basicamente três tipos de
clube-empresa. O grupo mais
numeroso reúne os empresários que têm objetivo de crescimento a médio e longo prazo.
São os casos do CFZ, de Zico, e
do Etti-Jundaí. A velocidade de
crescimento depende de competência e em grande parte do
dinheiro para tocar o clube,
que é muito maior no caso
paulista do que no carioca.
Existem clubes em que a formação e negociação dos passes
(até o ano que vem) ou contratos (de 2001 em diante) de jogadores também é igualmente
importante. Estão nesses o São
Bento e o União São João, que
também não deixam de buscar
um parceiro forte.
O Bahia é um caso único.
Clube mais popular e vencedor
da Bahia até meados dos anos
90, entrou em decadência por
culpa de sucessivas más administrações, que acumularam
dívidas crescentes.
Apostando na Lei Pelé, associou-se ao Banco Opportunity,
do baiano Daniel Dantas. O
projeto sofreu baque em 1998,
quando o modelo foi parcialmente alterado.
(MD e JCA)
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