São Paulo, Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000


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Legalistas procuram investidores

da Reportagem Local

Ao contrário dos grandes clubes amadores, os genuínos clubes-empresa do Brasil enfrentam dificuldades em encontrar um parceiro.
Bahia, União São João, Unibol e CFZ não possuem os recursos de que precisam. A exceção, parcial, é o Etti-Jundiaí, o clube da multinacional italiana Parmalat.
Clube de tradição na cidade, o Paulista entrou em decadência nos anos 80, foi dominado por patrocinadores até que foi vendido para a multinacional, que planeja transformá-lo em uma espécie de clone do Parma, da Itália, que em oito anos passou do semi-amadorismo a potência continental.
Já o Bahia vive situação oposta. Embora seja um clube de grande torcida, não consegue decolar, em parte porque não abandona a maneira tradicional de administrar.
Há basicamente três tipos de clube-empresa. O grupo mais numeroso reúne os empresários que têm objetivo de crescimento a médio e longo prazo. São os casos do CFZ, de Zico, e do Etti-Jundaí. A velocidade de crescimento depende de competência e em grande parte do dinheiro para tocar o clube, que é muito maior no caso paulista do que no carioca.
Existem clubes em que a formação e negociação dos passes (até o ano que vem) ou contratos (de 2001 em diante) de jogadores também é igualmente importante. Estão nesses o São Bento e o União São João, que também não deixam de buscar um parceiro forte.
O Bahia é um caso único. Clube mais popular e vencedor da Bahia até meados dos anos 90, entrou em decadência por culpa de sucessivas más administrações, que acumularam dívidas crescentes.
Apostando na Lei Pelé, associou-se ao Banco Opportunity, do baiano Daniel Dantas. O projeto sofreu baque em 1998, quando o modelo foi parcialmente alterado. (MD e JCA)


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