São Paulo, domingo, 28 de março de 1999

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Presidente da Santista corre risco de ser punido

da Reportagem Local

O presidente da Portuguesa Santista, Aniceto Disbanca, deve ser punido também se Farah agir de fato contra os atos antiesportivos.
Disbanca é apontado por dirigentes da Lusa, pelo empresário Toninho Silva e até pelo técnico Orlando Pereira, que trabalhava para a Santista, como criador de um esquema para atrasar o jogo.
Na véspera à noite, Disbanca e seu então vice de futebol, Fernando dos Santos, chamaram Ilídio Lico e Camões Salazar para um jantar no restaurante Boa Vista, de São Vicente. Silva, intermediário do encontro, e Pereira também estiveram presentes.
No jantar, Disbanca propôs que os times forçassem o atraso do início do jogo entrando em campo com uniformes iguais.
Lusa, Santista e União São João disputavam duas vagas na segunda fase. Se o União perdesse para o Juventus, um empate em Santos classificaria a Lusa e a Santista.
Segundo Pereira, Disbanca mandou o time entrar em campo com calções e meias errados, para ter que voltar e trocar. A manobra atrasou o jogo em oito minutos. Mas a Santista foi eliminada porque o União venceu. (MD e RD)



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