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Futuro do time está indefinido
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Apontado pela torcida como
um dos responsáveis pela queda e
pela crise do futebol do Atlético-MG, que se arrasta há pelo menos
cinco anos, tempo que coincide
com os anos em que o time está
sem ganhar título, o presidente do
clube, Ricardo Guimarães, não foi
visto ontem no vestiário. O futuro
da equipe não foi comentado pela
diretoria.
Em setembro, quando a campanha da equipe já anunciava o rebaixamento, Guimarães jogou a
toalha ao anunciar que deixaria a
presidência do Atlético-MG no final deste ano, antecipando em
um ano o fim de seu mandato.
Mas, para surpresa de muitos
atleticanos, ele voltou atrás na semana passada.
No abatido vestiário do Atlético-MG, apenas um diretor esteve
presente, mas não quis falar. Coube ao treinador Lori Sandri, que
deve ser mantido para 2006, falar
sobre o futuro. E ele estava otimista: "Esse clube não vai morrer,
pelo contrário, vai ficar muito
mais forte", disse o treinador.
Sandri afirmou que, "com dinheiro ou sem dinheiro" -referência à dívida de R$ 150 milhões
do clube-, dirigentes, oposição e
comissão técnica terão que sentar
juntos e fazer um planejamento, a
partir da base formada por garotos, que atuou nos últimos jogos.
"Há condições de se fazer um
grande time para voltar [à série A]
no ano que vem. É o momento de
todos se unirem e fazer um grande time, com determinação e raça", declarou.(PP)
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