São Paulo, segunda-feira, 28 de novembro de 2005

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Futuro do time está indefinido

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Apontado pela torcida como um dos responsáveis pela queda e pela crise do futebol do Atlético-MG, que se arrasta há pelo menos cinco anos, tempo que coincide com os anos em que o time está sem ganhar título, o presidente do clube, Ricardo Guimarães, não foi visto ontem no vestiário. O futuro da equipe não foi comentado pela diretoria.
Em setembro, quando a campanha da equipe já anunciava o rebaixamento, Guimarães jogou a toalha ao anunciar que deixaria a presidência do Atlético-MG no final deste ano, antecipando em um ano o fim de seu mandato. Mas, para surpresa de muitos atleticanos, ele voltou atrás na semana passada.
No abatido vestiário do Atlético-MG, apenas um diretor esteve presente, mas não quis falar. Coube ao treinador Lori Sandri, que deve ser mantido para 2006, falar sobre o futuro. E ele estava otimista: "Esse clube não vai morrer, pelo contrário, vai ficar muito mais forte", disse o treinador.
Sandri afirmou que, "com dinheiro ou sem dinheiro" -referência à dívida de R$ 150 milhões do clube-, dirigentes, oposição e comissão técnica terão que sentar juntos e fazer um planejamento, a partir da base formada por garotos, que atuou nos últimos jogos. "Há condições de se fazer um grande time para voltar [à série A] no ano que vem. É o momento de todos se unirem e fazer um grande time, com determinação e raça", declarou.(PP)

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