São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2000


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Volante leva mais estilo à posição

da Reportagem Local

Emerson, hoje o símbolo do volante brasileiro, apresenta características bem diferentes dos jogadores da posição do início da década.
Em 1990, a seleção viveu na Copa da Itália a ""era Dunga", fase em que a marcação era a grande preocupação do time brasileiro, dirigido então pelo técnico Sebastião Lazaroni, que utilizou inclusive um líbero no setor.
Apesar da campanha fracassada da seleção naquele Mundial, a figura de Dunga seguiu firme e, em 1994, nos EUA, o Brasil conseguiu o tetracampeonato com dois cabeças-de-área de pouca habilidade e muita vontade -Dunga e Mauro Silva.
Na campanha do tetra mundial, o Brasil sofreu apenas três gols, o que deu mais força no país aos volantes essencialmente combativos -chamados pejorativamente de ""brucutus".
Nos clubes brasileiros, jogadores com estilo vigoroso e pouco técnico, como Doriva, Amaral, Gilmar, Charles Guerreiro e Nasa, ganharam espaço no meio-campo.
Na Copa do Mundo da França, porém, algumas seleções se destacaram apresentando volantes de grande capacidade técnica.
Davids, da Holanda, Verón, da Argentina, e Emerson e César Sampaio -o último marcou três gols-, do Brasil, foram jogadores que brilharam no Mundial.
Após a Copa, volantes versáteis e habilidosos foram mantidos não só na seleção como também nos clubes.
O Corinthians, por exemplo, conquistou duas vezes o título do Campeonato Brasileiro com jogadores técnicos, como Rincón e Vampeta, como cabeças-de-área.


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