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Volante leva
mais estilo
à posição
da Reportagem Local
Emerson, hoje o símbolo
do volante brasileiro, apresenta características bem diferentes dos jogadores da
posição do início da década.
Em 1990, a seleção viveu
na Copa da Itália a ""era Dunga", fase em que a marcação
era a grande preocupação do
time brasileiro, dirigido então pelo técnico Sebastião
Lazaroni, que utilizou inclusive um líbero no setor.
Apesar da campanha fracassada da seleção naquele
Mundial, a figura de Dunga
seguiu firme e, em 1994, nos
EUA, o Brasil conseguiu o
tetracampeonato com dois
cabeças-de-área de pouca
habilidade e muita vontade
-Dunga e Mauro Silva.
Na campanha do tetra
mundial, o Brasil sofreu apenas três gols, o que deu mais
força no país aos volantes essencialmente combativos
-chamados pejorativamente de ""brucutus".
Nos clubes brasileiros, jogadores com estilo vigoroso
e pouco técnico, como Doriva, Amaral, Gilmar, Charles
Guerreiro e Nasa, ganharam
espaço no meio-campo.
Na Copa do Mundo da
França, porém, algumas seleções se destacaram apresentando volantes de grande
capacidade técnica.
Davids, da Holanda, Verón, da Argentina, e Emerson e César Sampaio -o último marcou três gols-, do
Brasil, foram jogadores que
brilharam no Mundial.
Após a Copa, volantes versáteis e habilidosos foram
mantidos não só na seleção
como também nos clubes.
O Corinthians, por exemplo, conquistou duas vezes o
título do Campeonato Brasileiro com jogadores técnicos, como Rincón e Vampeta, como cabeças-de-área.
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