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São Paulo, sábado, 29 de março de 2003

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MEMÓRIA

Derrota ameaça cartel de Parreira no time nacional

DO ENVIADO AO PORTO

Um mau resultado hoje contra Portugal pode manchar os registros estatísticos de Carlos Alberto Parreira, e mais ainda os da seleção, após a Copa-02.
Desde que ganhou o Mundial, o Brasil tem um aproveitamento de apenas 44%. Isso depois de registrar performance superior a 90% nos amistosos preparatórios e na própria competição da Fifa.
Após o torneio asiático, a seleção perdeu para o Paraguai, ganhou com um gol, nos minutos finais, da Coréia do Sul e empatou, em jogo de baixo nível técnico, com a China.
Já Parreira, em caso de derrota hoje, irá ter um dos piores inícios de trabalho entre os treinadores que passaram pela CBF durante a gestão do atual presidente, Ricardo Teixeira.
Na sua passagem anterior pela equipe brasileira, na primeira metade da década passada, Parreira acumulou duas vitórias nos dois primeiros confrontos em que dirigiu o time.
Até Emerson Leão, que teve uma passagem relâmpago e tumultuada pelo cargo, abriu os trabalhos com duas vitórias.
Ruim mesmo só o depois vitorioso Luiz Felipe Scolari. Nas duas primeiras partidas que fez com ele, contra Uruguai e México, a seleção brasileira terminou com derrota.
Apesar de menos pressionado do que em outras oportunidades, Parreira sabe a importância de um bom resultado no duelo contra os portugueses.
"Com a seleção brasileira, você sempre precisa ganhar", afirma o treinador.
Depois da partida de hoje, o time nacional faz outra partida complicada. No dia 30 de abril, vai ao México para enfrentar a seleção da casa. O jogo deve ser na Cidade do México, com sua altitude. Na quarta, o Corinthians jogou lá pela Taça Libertadores da América e foi presa fácil para o Cruz Azul, que venceu por 3 a 0. (PC)


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