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POR QUÊ?
Entidade acumula perda de US$ 85 mi, segundo relatório
DO ENVIADO A SEUL
É ao redor do dinheiro da Fifa
que giram as discussões pelo
controle do futebol mundial.
Na disputa pelo alto comando
da entidade, o debate é para determinar se os números que
saem do caixa são bons ou ruins.
A entidade distribuiu ontem
às federações e à imprensa um
livro de 105 páginas chamado de
"Relatório Financeiro da Fifa",
no que Blatter disse ser uma demonstração de transparência.
A oposição entrou de sola.
"Esse relatório não tem a transparência que diz ter. Eles não me
têm dado acesso às finanças da
Fifa. Recuso qualquer culpa pelo
que esteja nesse relatório", disse
Zen-Ruffinen na primeira vez
que teve um microfone à frente.
Os números apontam que, incluídas as operações financeiras
realizadas pela entidade, houve
uma perda de US$ 85 milhões.
Para a oposição, as projeções
indicam que a falência poderá
ser decretada, segundo as normas da Suíça, onde está a sede.
"A Fifa não é uma companhia,
mas uma associação pela lei suíça. Só que a lei para associações
de lá vale para pequenas entidades, nunca para organizações
multibilionárias como a Fifa",
escreveu em carta aberta David
Will, que pilotava a auditoria interna encerrada por Blatter.
"E uma companhia na Suíça
com esse resultado é legalmente
passível de insolvência", definiu.
Blatter tratou de rebater ontem: "Somos uma associação
pela lei suíça. Não é necessário
equilíbrio ano a ano".
(RD)
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