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FUTEBOL
Mil coisas
SONINHA
COLUNISTA DA FOLHA
O desempenho de Rojas à
frente do São Paulo é bom:
seis jogos sem perder (sendo três
vitórias). Tostão já destacou as
mudanças implantadas por ele
na forma do São Paulo jogar de
fato, se não tivesse Reinaldo, ausente nos últimos jogos, Oswaldo
de Oliveira provavelmente escalaria outro atacante (Kléber?) no
seu lugar, mantendo Kaká atrás
dele e de Luis Fabiano. Não sei se
seria melhor ou pior, "apenas diferente", como dizem. Mas uma
coisa eu sei: se o São Paulo tivesse
sido eliminado da Copa do Brasil
pelo Goiás ainda com Oswaldo no
comando, ah, a vida dele ficaria
um inferno...
Desde o começo do torneio, muitos dizem que "sem Alex, o Cruzeiro é um time comum" e que
bastaria o meia cair de rendimento ou desfalcar a equipe para
o atual líder tropeçar. Como se
confirmasse a profecia, o Vitória
interrompeu a longa invencibilidade dos mineiros (36 jogos) no
dia em que Alex não entrou em
campo.
Alex tem sido apontado como
um dos melhores jogadores do
Brasileiro, se não o melhor. Criativo como sempre, técnico e habilidoso, ele está cada vez mais eficaz. Estranho seria se o time não
sentisse a sua ausência! Mas a falta dele não é suficiente para nivelar o Cruzeiro com os demais. O
problema é que, depois de repetir
muitas vezes a mesma formação,
Luxemburgo vem sendo obrigado, por contusões e suspensões, a
mexer seguidamente na equipe. É
claro que o conjunto sente. Individualmente, algumas quedas de
rendimento são normais.
O time celeste pode até ser mais
"vencível" de agora em diante,
mas isso não invalida os elogios
que recebeu. Se tropeçar de novo,
os detratores vão dizer: "Cadê o
melhor time do Brasil?". Até
aqui, foi.
E o que tem de fraturas o Atlético-MG? Braço, nariz, tíbia, clavícula... A última foi de Velloso, em
choque com Scheidt no jogo contra o Flu. Assim fica difícil.
Eduardo Costa virou símbolo do
"futebol brucutu" em um momento muito ruim da seleção
brasileira. Pegá-lo para cristo foi
injusto (como costuma ser), mas a
desconfiança da torcida é compreensível. Quem sabe como ele
está no Bordeaux? E o Parreira,
que não escondeu outros nomes
que têm sua preferência, anunciou o dele de surpresa e não quis
explicar muito.
Em benefício do garoto (20
anos!), diga-se que foi titular nos
32 jogos que disputou na temporada 2002/2003, sem ser substituído em nenhum; na França, é considerado um jogador "técnico" e
"com visão de jogo". Ele participou da conquista da Copa da Liga em 2002, que valeu vaga para
a Copa da Uefa, e já foi campeão
do mundo com a seleção sub-17.
Talvez mereça outra chance...
Mas eu lamento a não-convocação do Juninho Pernambucano! (Também podia ser no lugar do Emerson).
Monolíticos
"O Flamengo é favorável ao
diálogo como forma de entendimento, mas também acha
que é importante que os clubes
procurem agir de forma monolítica. Nesse sentido, o Flamengo esteve presente, embora
com uma posição de que se deveria buscar o entendimento
(...). Mas o Flamengo sempre
estará solidário com seus co-irmãos, embora guardando sua
posição. Inclusive, uma decisão
como aquela não teria nenhum
valor efetivo, porque deveria ter
sido objeto de uma assembléia
(...), e aí, uma vez votada, poderia ser adotada pelos clubes como um todo. Se o Flamengo tivesse sido voto vencido, adotaria essa posição, ainda que discordasse dela". Foi o que disse o
Helinho em seu tucanês. Melhor não entender, Tostão!
E-mail
soninha.folha@uol.com.br
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