DO ENVIADO A HOCKENHEIM

Sexto colocado no grid, Barrichello invocou seu sucesso do ano passado, na mesma pista de Hockenheim, para falar de suas chances na prova de hoje.
"Aqui, a posição de largada não é tão importante. No ano passado, vocês me viram sair lá detrás, da 18ª posição, e ganhar a corrida", disse o brasileiro.
Em 2000, porém, a Ferrari tinha o melhor carro da F-1. Hoje isso não se repetirá. Ontem, no trecho mais rápido da pista, Barrichello foi apenas o 19º colocado em velocidade máxima, com 346,3 km/h.
Seu companheiro de equipe, Michael Schumacher, não foi muito melhor: ficou só com a 16ª marca do dia, 348,7 km/h.
Mais realista, o alemão, que nunca venceu o GP da Alemanha com a Ferrari, prevê dificuldades. "Não há nada de errado com os nossos carros. Simplesmente estamos mais lentos que nossos adversários", disse ele, que dificilmente igualará hoje o recorde de vitórias de Alain Prost na F-1.
Diretor esportivo da Ferrari, Jean Todt segue a mesma linha. "Poderíamos estar em posições melhores no grid. Para a corrida, nossa idéia é conseguir o máximo possível de pontos."
Hockenheim fecha a sequência de três provas que a Ferrari considerava "perdidas" neste Mundial. Em Magny-Cours, casa da Michelin, Schumacher virou o jogo e venceu. Em Silverstone, casa dos ingleses, vitória da McLaren. Hoje, o favoritismo é da Williams. (FSX)



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