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Sem estrelas, EUA têm estréia fácil
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de não ser mais apontado como favorito absoluto, os
EUA não terão grande dificuldade
hoje, em sua estréia na competição. A equipe dirigida pelo técnico George Karl enfrenta a Argélia,
vice-campeã africana, que faz sua
primeira participação no torneio.
Apesar de ter obtido boas vitórias nos amistosos, o time dos
EUA, que não terão nenhuma superestrela da NBA, é tido como o
mais vulnerável desde que a seleção nacional começou a ter a participação de atletas da principal liga de basquete do mundo.
O time perdeu atletas importantes por causa de lesão, caso de Ray
Allen, do Milwaukee Bucks, e Jason Kidd, do New Jersey Nets.
Sem entusiasmar o público local, os dirigentes da USA Basketball chegaram até a sondar uma possível volta de Michael Jordan,
que acabou não acontecendo.
"Não jogamos um basquete bonito, mas sabemos como ganhar
por uma diferença de pontos considerável", analisa Karl, que também dirige o Milwaukee.
A primeira fase não deve pôr à
prova a equipe americana. Os
EUA venceram seus dois principais rivais do Grupo C -Alemanha e China- em amistosos.
Há quatro dias, a seleção derrotou os alemães por 91 a 73. Contra
a China, na quinta passada, a vitória foi mais convincente: 84 a 54.
Mas, para a estréia, Karl ganhou
mais um problema: o experiente
ala-armador Reggie Miller, 37,
torceu o tornozelo direito no jogo
com os alemães. É dúvida.
"Aposto muito dinheiro que ele
vai jogar", disse Karl.
(ALF)
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