São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2000

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Pequeno entra e sai do torneio "atirando"

DO ENVIADO A BRASÍLIA

O Gama está em busca de um patrocinador há três meses. O clube, que tem a folha de pagamento dos jogadores em torno de R$ 250 mil mensais, afirma que foi prejudicado pelo Clube dos 13 e pela CBF.
"Não podíamos conseguir um patrocínio sem saber se disputaríamos o campeonato, fomos prejudicados", diz Wágner Marques, presidente do clube, que já acertou um patrocínio com a Coca-Cola para seu centro de treinamento.
Ele também reclama das cotas de TV pagas aos times pequenos da Copa JH. "Só recebemos R$ 700 mil até agora. Em 99, ganhamos R$ 1,5 milhão da TV."
Marques diz que não promoverá um desmanche total no time. "Vamos vender uns três jogadores, os demais serão emprestados."
Para ele, o Gama já tem lugar garantido na história do futebol brasileiro.
O vice-presidente eleito do Gama, Paulo Goyaz, afirma que o clube teve papel determinante nos processos que culminaram com a instalação de duas CPIs no Congresso para investigar o futebol brasileiro.
"Não tenho dúvidas disso. Além do mais, a inclusão do Gama na primeira divisão da Copa JH serviu para que o torcedor passe a ser tratado como consumidor, protegido pela lei."
A ação do Gama na Justiça comum se baseia no Código de Defesa do Consumidor.
Goyaz toma posse no cargo no próximo mês, em festa na sede do clube. (JAB)


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