|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pequeno entra e sai do torneio "atirando"
DO ENVIADO A BRASÍLIA
O Gama está em busca de
um patrocinador há três meses. O clube, que tem a folha
de pagamento dos jogadores
em torno de R$ 250 mil
mensais, afirma que foi prejudicado pelo Clube dos 13 e
pela CBF.
"Não podíamos conseguir
um patrocínio sem saber se
disputaríamos o campeonato, fomos prejudicados", diz
Wágner Marques, presidente do clube, que já acertou
um patrocínio com a Coca-Cola para seu centro de treinamento.
Ele também reclama das
cotas de TV pagas aos times
pequenos da Copa JH. "Só
recebemos R$ 700 mil até
agora. Em 99, ganhamos R$
1,5 milhão da TV."
Marques diz que não promoverá um desmanche total
no time. "Vamos vender uns
três jogadores, os demais serão emprestados."
Para ele, o Gama já tem lugar garantido na história do
futebol brasileiro.
O vice-presidente eleito do
Gama, Paulo Goyaz, afirma
que o clube teve papel determinante nos processos que
culminaram com a instalação de duas CPIs no Congresso para investigar o futebol brasileiro.
"Não tenho dúvidas disso.
Além do mais, a inclusão do
Gama na primeira divisão
da Copa JH serviu para que o
torcedor passe a ser tratado
como consumidor, protegido pela lei."
A ação do Gama na Justiça
comum se baseia no Código
de Defesa do Consumidor.
Goyaz toma posse no cargo no próximo mês, em festa
na sede do clube.
(JAB)
Texto Anterior: Futebol: Sonho do Gama acaba e começa em 2000 Próximo Texto: Liga pode surgir no próximo ano Índice
|