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Rivais vivem situações opostas na temporada
DA ENVIADA A FONTANA
A temporada deste ano da Indy
evidenciou as situações opostas
enfrentadas por duas de suas
principais equipes. De um lado a
Penske, com os brasileiros Gil de
Ferran e Hélio de Castro Neves,
brigando pelo título. De outro lado, a Ganassi, atual campeã, com
o Juan Pablo Montoya (COL) e
Jimmy Vasser (EUA), que fazem
uma temporada apenas regular.
Equipe mais tradicional da categoria, a Penske atravessava, até o
ano passado, uma fase ruim. Depois de dominar a temporada de
1994 -naquele ano venceu 12 das
16 provas-, a equipe entrou em
declínio. Em 1995, venceu cinco
corridas. No ano seguinte, não
obteve nenhuma vitória. Em 1997,
registraria apenas três triunfos.
Depois disso, a equipe amargou
três anos de jejum. Ironicamente,
o time "empacou" na 99ª vitória.
A 100ª conquista só aconteceu em
maio deste ano, quando Ferran
venceu em Nazareth.
Coincidência ou não, o fato é
que a Penske só conseguiu voltar
a vencer depois que deixou de
produzir seu próprio chassi no
início do ano, passando a usar o
modelo da Reynard. Outra mudança foi a troca dos motores.
Deixou o Mercedes pelo Honda.
A Ganassi, que foi o primeiro time a conquistar quatro títulos
consecutivos na Indy -com
Jimmy Vasser (1996), Alessandro
Zanardi (1997 e 1998) e Juan Pablo
Montoya (1999)-, fez o caminho
oposto. Trocou o forte motor
Honda, presente em todos os
campeonatos, pelo Toyota, que
fez sua estréia na categoria no ano
passado e terminou 1999 sem
vencer nenhuma corrida.
Além disso, a Ganassi perdeu
também seu principal engenheiro, Morris Nunn, que montou sua
própria equipe, a Mo Nunn, do
brasileiro Tony Kanaan.
Anteontem, Chip Ganassi, dono
da equipe, anunciou sua dupla de
pilotos para 2001. Além de Bruno
Junqueira, o francês Nicolas Minassian correrá no time no próximo ano. Apesar de tudo, o dirigente não acredita que sua equipe
tenha feito uma temporada ruim.
"Acho que tivemos um ano decente", afirmou.
(TC)
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