São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2000

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Vila conta com oficina especializada

DO ENVIADO A SYDNEY

A Vila Paraolímpica manteve basicamente a mesma estrutura da Vila Olímpica, com cinemas, refeitório, cabeleireiro, templos religiosos, academia de ginástica, entre outras instalações.
A grande diferença foi um centro de reparos para cadeiras de rodas e próteses instalado na entrada da zona residencial da Vila.
No local, os atletas faziam a manutenção de seus equipamentos e até trocavam algumas peças danificadas. Como quase tudo na Vila, o serviço era gratuito.
A companhia responsável pelo centro foi a Otto Bock, empresa alemã fundada em 1919, que realizou o serviço nas últimas quatro Paraolimpíadas e nas duas últimas Paraolimpíadas de Inverno.
Além do centro na Vila Paraolímpica, a Otto Bock instalou postos nos locais das disputas de atletismo, basquete em cadeira de rodas, rúgbi em cadeira de rodas, esgrima, vôlei, tênis em cadeira de rodas e tênis de mesa e contou com duas unidades móveis, que prestariam serviços na maratona.
Foram cerca de 50 técnicos da empresa trabalhando em Sydney.
Schumann disse que, em algumas oportunidades, os técnicos da empresa tiveram que passar a noite trabalhando para atender alguns pedidos de atletas.
Um brasileiro que utilizou o serviço do centro foi o mesa-tenista Luiz Algacir, que compete em cadeira de rodas. Algacir, que já havia usado o serviço em Atlanta-96, trocou a almofada e o pneu, alterou a inclinação e até colocou um acessório para carregar uma garrafa de água. (FI)


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