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Vila conta com oficina especializada
DO ENVIADO A SYDNEY
A Vila Paraolímpica manteve
basicamente a mesma estrutura
da Vila Olímpica, com cinemas,
refeitório, cabeleireiro, templos
religiosos, academia de ginástica,
entre outras instalações.
A grande diferença foi um centro de reparos para cadeiras de rodas e próteses instalado na entrada da zona residencial da Vila.
No local, os atletas faziam a manutenção de seus equipamentos e
até trocavam algumas peças danificadas. Como quase tudo na Vila,
o serviço era gratuito.
A companhia responsável pelo
centro foi a Otto Bock, empresa
alemã fundada em 1919, que realizou o serviço nas últimas quatro
Paraolimpíadas e nas duas últimas Paraolimpíadas de Inverno.
Além do centro na Vila Paraolímpica, a Otto Bock instalou postos nos locais das disputas de atletismo, basquete em cadeira de rodas, rúgbi em cadeira de rodas, esgrima, vôlei, tênis em cadeira de
rodas e tênis de mesa e contou
com duas unidades móveis, que
prestariam serviços na maratona.
Foram cerca de 50 técnicos da
empresa trabalhando em Sydney.
Schumann disse que, em algumas oportunidades, os técnicos
da empresa tiveram que passar a
noite trabalhando para atender
alguns pedidos de atletas.
Um brasileiro que utilizou o serviço do centro foi o mesa-tenista
Luiz Algacir, que compete em cadeira de rodas. Algacir, que já havia usado o serviço em Atlanta-96,
trocou a almofada e o pneu, alterou a inclinação e até colocou um
acessório para carregar uma garrafa de água.
(FI)
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