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AUTOMOBILISMO
Executivo da Fiat é presidente do grupo
Montadoras cumprem ameaça e formalizam F-1 paralela em 2008
DA REPORTAGEM LOCAL
A oposição das montadoras de
automóveis ao atual comando da
F-1 já começa a ganhar forma.
Cinco das principais empresas
envolvidas na categoria formalizaram em Genebra, na Suíça, a
criação da GPWC Holding B.V.,
que terá o objetivo de elaborar um
campeonato paralelo ao Mundial.
A administração da holding caberá a Paolo Cantarella, principal
executivo da Fiat, que é dona da
Ferrari. Seus parceiros são homens de peso no mercado: Jurgen
Hubbert, da DaimlerChrysler
(dona da McLaren), Patrick Faure, da Renault, Wolfgang Reitzler,
da Ford (Jaguar) e Burkhard
Goeschel, da BMW (Williams).
A GPWC, sigla de "Grand Prix
World Championship" ou Campeonato Mundial de Grandes Prêmios, é a saída encontrada pelas
montadoras para aumentar sua
fatia nos lucros da categoria.
Atualmente, a divisão de todo o
dinheiro que entra na F-1 é feita
pela SLEC, criada por Bernie Ecclestone e vendida neste ano para
Leo Kirch, do grupo KirchMedia.
"O projeto visa canalizar toda a
receita gerada com os GPs para as
equipes", diz o comunicado emitido pelas montadoras, que começaram a tratar do assunto em
março. "Queremos, antes de tudo, beneficiar os participantes da
categoria. Com transparência."
A declaração é uma clara provocação a Ecclestone, que, chefiando a F-1, se tornou um dos homens mais ricos do Reino Unido.
Se realmente sair do papel, em
2008, quando acaba o contrato
que prende as equipes à SLEC, o
campeonato "puxará" todas as
equipes ligadas às montadoras.
Apenas duas fábricas ainda não
deram resposta: Honda e Toyota.
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