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Brasileiros aprovam as novas medidas
da Reportagem Local
Os brasileiros consideram
boas, em princípio, as mudanças
nas regras do basquete mundial
que devem ser aprovadas no primeiro semestre de 1999, tornando os jogos mais parecidos com
os da NBA.
Atletas e treinadores ressaltaram que as partidas ficarão mais
dinâmicas e atraentes para o público.
"O menor tempo de posse de
bola (para o arremesso) torna o
jogo mais dinâmico, apesar de
que no Brasil vai mudar pouco.
O jogo já é rápido, diferentemente da Europa, e dificilmente
alguém estoura o tempo com a
posse de bola", comenta Antonio Carlos Barbosa, técnico da
seleção feminina.
"Com a aceleração, haverá
mais jogadas, a defesa será mais
intensa, com mais tocos. Vai
acabar com o lengalenga de alguns times", aposta Paulinho
Villas-Boas, ala que foi o herói
do Mackenzie-Microcamp no
Paulista-98 -fez a cesta decisiva do último jogo, diante da Valtra/Mogi.
Ele também diz acreditar que
as regras da liga profissional
norte-americana são o modelo a
ser seguido. "Tem mesmo que
imitar a NBA, onde estão os melhores", afirma.
O técnico Nilo Guimarães, vice-campeão paulista pela Valtra,
diz que "a NBA é uma situação à
parte, é outro nível, com jogadores tops mesmo", e, apesar de
otimista, prefere ver as mudanças na prática antes de uma opinião definitiva. "As mudanças
no vôlei, por exemplo, com um
jogador só para defender, deixaram o esporte sem graça", declarou ele.
Mas Barbosa, com a filosofia
do "tudo tem que se tentar", não
tem receio das medidas.
"Diziam que o futebol era perfeito porque não mudava. Mas
mudou para melhor. Os três
pontos na tabela acabaram com
as retrancas, o goleiro não poder
pegar com a mão acabou com a
cera, e a punição ao carrinho por
trás coibiu a violência", afirmou
o técnico brasileiro.
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