DO ENVIADO A SEUL

As benesses indiretas da Copa são a maior das apostas que os sul-coreanos fazem no momento: querem promover seu país e suas empresas e abrir pontes com vários possíveis parceiros.
Nem por isso, porém, o país asiático deixou de colocar na ponta do lápis quanto pode ganhar.
Levantamento do Korea Development Institute indica que o impulso na economia alcançará US$ 4,1 bilhões, e novos 360 mil empregos surgirão pelo país.
As boas notícias no país não param por aí. O FMI (Fundo Monetário Internacional) começou o ano prevendo que a economia sul-coreana cresceria 3,2% em 2002. Subiu para 5% e, na última semana, elevou mais meio ponto percentual sua estimativa.
O resultado oficial do primeiro trimestre deste ano, divulgado na semana passada, só fez confirmar as previsões: o país cresceu 5,7% nos 12 meses anteriores, um ponto percentual acima do esperado.
"Considerando o crescimento da demanda durante a Copa do Mundo, o crescimento no segundo trimestre provavelmente será maior do que o do primeiro", afirmou Chung Jung-ho, diretor do Departamento de Estatística do Banco Central sul-coreano.
A Copa do Mundo significou um investimento direto superior a US$ 1,5 bilhão na construção dos dez estádios que receberão os jogos no país -todos eles novos.
A Fifa também comemora sua ajuda na expansão do país. "O won [moeda sul-coreana" está mais forte. Isso mostra que o futebol pode trazer algo para a economia dos país", afirmou seu presidente, Joseph Blatter. (RD)



Texto Anterior: Japão enfrenta crise de emprego
Próximo Texto: Distância faz turismo naufragar nos 2 países
Índice