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Tenista ressalta
magia local e dá
volta olímpica
DA REPORTAGEM LOCAL
Tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten não esconde que considera o local especial. Ontem, Guga voltou a
ressaltar a magia que sente no
complexo parisiense.
"Mais uma vez, consegui viver emoções únicas aqui. O jogo estava duro, eu estava perdendo de 2 a 0 e 0/40 no meu
saque no quarto set. Como todos os anos, eu tenho que passar por isso, sobreviver a jogos
como este e crescer."
O brasileiro comemorou a vitória dando a volta olímpica na
quadra Suzanne Lenglen, cumprimentando o público, que o
aplaudiu de pé. "Eu quis repartir essa emoção com toda a platéia, que me apoiou tanto."
A maior parte do público torceu por Kuerten. "Allez, Guga,
Allez [vai, Guga, vai"", gritavam várias crianças francesas.
No ano passado, após salvar
um match point e vencer o
americano Michael Russell nas
oitavas-de-final, Kuerten desenhou um coração na quadra,
ajoelhou-se e mandou beijos
para a torcida.
Após a vitória na final, Guga
voltou a desenhar um coração.
"Mais uma vez me sinto um
cara privilegiado e só não perdi
porque corri como um coelho,
consegui umas duas, três bolas
espíritas nas horas importantes
e começaram a acontecer coisas que só acontecem para
mim aqui", afirmou Guga.
O caso de amor do brasileiro
com os franceses não ficou restrito ao jogo. Kuerten recebeu,
pela segunda vez (a primeira
foi em 1998), o prêmio de jogador mais simpático do ano.
O Prix Orange, da Federação
Francesa, é entregue todos os
anos, em Roland Garros.
"Eu só tenho que agradecer a
minha mãe, que foi quem me
educou", brincou Guga.
Colaborou Alcino Leite Neto, de Paris
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