DA REPORTAGEM LOCAL

A rodada de ontem do Brasileiro-2007 foi movimentada dentro de campo. Mas o STJD também reivindicou para si um papel de protagonista. Na sua sede, no Rio de Janeiro, os auditores mostraram um rigor não muito comum em julgamentos de primeira instância.
Pouco antes de empatar com o Paraná, por 2 a 2, em Curitiba, o Cruzeiro ficou sabendo que o técnico Dorival Júnior foi suspenso por 120 dias por invadir o campo para protestar contra a arbitragem de Leonardo Gaciba em jogo contra o Botafogo. "Achei que a pena foi exagerada demais. Já vimos tantas atitudes de agressividade durante o Campeonato Brasileiro e nada foi feito", lamentou o treinador do vice-líder.
O mesmo tempo de punição foi aplicado ao zagueiro Marcão, do Internacional, que foi flagrado dopado em exame com uma substância que, segundo o jogador, estava na fórmula de um xampu usado por ele para evitar a queda de cabelo.
Outro caso famoso de doping na competição, aliás, pode voltar à pauta do tribunal. Irregularidades nas provas que absolveram o botafoguense Dodô, reveladas pelo jornal "Extra", criaram a chance de haver uma nova reviravolta no caso.
O Botafogo também sofreu ontem a perda de outro de seus destaques. Por agredir o são-paulino Leandro em jogo no Maracanã com um chute no rosto, o volante Túlio recebeu um gancho de 120 dias. "Alguém vai ter que arrumar algo para eu fazer durante esse tempo", ironizou o jogador ao saber da sua pena, logo após o empate de seu time no clássico contra o Flamengo. Na mesma sessão, Luciano Almeida, também do Botafogo, foi suspenso por duas partidas pela entrada que causou uma fratura no são-paulino Reasco.
Pena menor do que a recebida por Túlio, mas também considerável, levou Mano Menezes, o técnico gremista. Serão 30 dias de suspensão por ofensas a um árbitro.

Texto Anterior: São Paulo ignora Parque Antarctica
Próximo Texto: "Feliz", Petkovic empurra o Santos
Índice