São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2001 |
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Episódios com a droga se tornam mais frequentes DA REPORTAGEM LOCAL Os casos de cocaína no futebol, antes raros, começaram a ficar mais frequentes nos últimos anos. O primeiro a ser flagrado no exame foi o atacante Dinei, em 1996, quando atuava pelo Coritiba. Na época, com uma legislação mais dura que a atual, o jogador, que admitiu o uso da droga, foi suspenso inicialmente por 240 dias. Depois da pena, Dinei se internou em uma clínica para tratamento de drogados. Recuperado, foi campeão brasileiro em 1998 e 1999 com o Corinthians, clube que defendeu até o final do ano passado. Em 1997, durante a disputa da segunda divisão do Campeonato Brasileiro, foi a vez de Valdenir e Paulo César, do Vila Nova, de Goiás. Os dois, que disseram ter cheirado cocaína em uma "festa de embalo", foram suspensos por 120 dias pela corte esportiva. Além disso, o clube goiano recebeu uma multa de R$ 1.500 pelo caso. O episódio mais recente de jogador de futebol que atuou sob os efeitos da cocaína foi o meia Lopes, do Palmeiras. Em outubro passado, em um jogo contra o Atlético-MG pela Copa JH, o exame deu positivo para a droga. Mesmo negando o uso da substância, o palmeirense recebeu uma pena de 120 dias e até hoje está afastado da equipe paulista. Além da cocaína, outra "droga social" que já afastou jogadores do futebol por um tempo foi a maconha. O lateral-direito Jura, que atuava pela Internacional de Limeira, foi um deles. Em todos os casos, o tribunal agiu da mesma forma em relação aos clubes que tiveram jogadores envolvidos com drogas. Alguns receberam multas, como no caso do Vila Nova-GO, mas nenhum perdeu os pontos da partida em que um atleta dopado atuou. Texto Anterior: Carreira mostra rotina de confusões Próximo Texto: CPI da Câmara adia depoimento de Eurico Índice |
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