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Torneio vai mal também longe
dos gramados
DA REPORTAGEM LOCAL
Disputada no país com o
décimo pior índice de desenvolvimento humano, segundo a ONU, a Copa da África-2002 já tem uma lista de problemas fora de campo.
Com exceção das partidas
envolvendo Mali, seleção
dona da casa, o público médio dos jogos não passa dos
10 mil pagantes.
Os casos de indisciplina
também são comuns. Dois
jogadores de Mali se recusaram inicialmente a fazer o
exame antidoping, o que
causou uma multa de US$
500 para a federação do país.
Além disso, um escândalo
racial explodiu quando o
técnico da África do Sul, o
português Carlos Queirós,
foi acusado de racista por
jornais sul-africanos.
(PC)
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