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Agora, seleção vê defeitos no campo
DOS ENVIADOS A ULSAN
Demorou, mas os jogadores e a
comissão técnica da seleção começam, aos poucos, a perceber
que o campo de treinamento de
Mipo, localizado na Universidade
de Ciências de Ulsan, não é a maravilha pintada pela CBF.
Alguns jogadores têm reclamado que a grama, além de rala, está
seca, o que dificulta o domínio de
bola. A comissão técnica pediu
aos administradores do campo
que molhassem o gramado antes
dos treinos do time.
Além do campo, os brasileiros
encontraram outro problema. O
local que serve de vestiário é apertado. E não há chuveiros no local.
Questionado sobre o assunto, o
administrador da seleção, Américo Faria, minimizou os problemas encontrados em Mipo.
"É preciso entender a cultura de
cada lugar. Aqui na Coréia, os jogadores têm o costume de chegar
ao treino prontos, vestidos. Na
França, no estádio Três Pinheiros
[em Lésigny, perto do hotel que
serviu de concentração à seleção
de Zagallo", também não havia
vestiário. Nas últimas Copas, só
nos Estados Unidos as instalações
eram parecidas com as do Brasil",
declarou Faria, que esteve presente nos últimos três Mundiais.
Reservadamente, integrantes da
comissão técnica dizem que os
problemas tendem a piorar quando a seleção desembarcar no Japão -caso se classifique para a
segunda fase da Copa.
Dizem que a infra-estrutura dos
centros de treinamento é bem inferior à de Mipo.
(FV, FM, JAB E SR)
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