São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 2002

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Agora, seleção vê defeitos no campo

DOS ENVIADOS A ULSAN

Demorou, mas os jogadores e a comissão técnica da seleção começam, aos poucos, a perceber que o campo de treinamento de Mipo, localizado na Universidade de Ciências de Ulsan, não é a maravilha pintada pela CBF.
Alguns jogadores têm reclamado que a grama, além de rala, está seca, o que dificulta o domínio de bola. A comissão técnica pediu aos administradores do campo que molhassem o gramado antes dos treinos do time.
Além do campo, os brasileiros encontraram outro problema. O local que serve de vestiário é apertado. E não há chuveiros no local.
Questionado sobre o assunto, o administrador da seleção, Américo Faria, minimizou os problemas encontrados em Mipo.
"É preciso entender a cultura de cada lugar. Aqui na Coréia, os jogadores têm o costume de chegar ao treino prontos, vestidos. Na França, no estádio Três Pinheiros [em Lésigny, perto do hotel que serviu de concentração à seleção de Zagallo", também não havia vestiário. Nas últimas Copas, só nos Estados Unidos as instalações eram parecidas com as do Brasil", declarou Faria, que esteve presente nos últimos três Mundiais.
Reservadamente, integrantes da comissão técnica dizem que os problemas tendem a piorar quando a seleção desembarcar no Japão -caso se classifique para a segunda fase da Copa.
Dizem que a infra-estrutura dos centros de treinamento é bem inferior à de Mipo. (FV, FM, JAB E SR)


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