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MEMÓRIA
História de pódio do Brasil ignora esportes nanicos
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
Apesar de pouco difundidas,
algumas modalidades que não
despertam muito interesse no
Brasil são mananciais de medalhas. Mas uma rápida revisão
na história do Pan-Americano
mostra que o país pouco fez para se aproveitar desse fato.
Dos esportes que não integram o projeto olímpico, o
mais premiado do Brasil é o caratê. Foram 13 pódios em Pans.
Em Winnipeg, há quatro anos,
o país levou oito insígnias. Já o
squash rendeu sete medalhas
no principal torneio das Américas -duas delas em 1999.
Dos esportes olímpicos pouco praticados que recebem verba da Lei Piva, a mais laureada
é a esgrima. No Pan desde a primeira edição, em 1951, também
rendeu sete minguadas insígnias -a última delas em 1975.
"Neste ano, temos condições
de lutar por um bronze. Mas é
difícil prever e prometer alguma coisa. Só posso afirmar que,
se a equipe continuar crescendo, vamos quebrar esse tabu
em 2007", disse Eduardo Romão, um dos coordenadores
técnicos da esgrima brasileira.
A luta vive situação semelhante. Em Indianápolis-87,
Roberto Leitão ganhou um
bronze na categoria até 90 kg.
Depois dele, mais nada.
Boliche (que não faz parte do
programa olímpico), badminton e beisebol (ambos olímpicos) nunca angariaram medalhas para o país.
(EO, GR E JCA)
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