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São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2003

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MEMÓRIA

História de pódio do Brasil ignora esportes nanicos

DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO

Apesar de pouco difundidas, algumas modalidades que não despertam muito interesse no Brasil são mananciais de medalhas. Mas uma rápida revisão na história do Pan-Americano mostra que o país pouco fez para se aproveitar desse fato.
Dos esportes que não integram o projeto olímpico, o mais premiado do Brasil é o caratê. Foram 13 pódios em Pans. Em Winnipeg, há quatro anos, o país levou oito insígnias. Já o squash rendeu sete medalhas no principal torneio das Américas -duas delas em 1999.
Dos esportes olímpicos pouco praticados que recebem verba da Lei Piva, a mais laureada é a esgrima. No Pan desde a primeira edição, em 1951, também rendeu sete minguadas insígnias -a última delas em 1975.
"Neste ano, temos condições de lutar por um bronze. Mas é difícil prever e prometer alguma coisa. Só posso afirmar que, se a equipe continuar crescendo, vamos quebrar esse tabu em 2007", disse Eduardo Romão, um dos coordenadores técnicos da esgrima brasileira.
A luta vive situação semelhante. Em Indianápolis-87, Roberto Leitão ganhou um bronze na categoria até 90 kg. Depois dele, mais nada.
Boliche (que não faz parte do programa olímpico), badminton e beisebol (ambos olímpicos) nunca angariaram medalhas para o país. (EO, GR E JCA)


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