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FUTEBOL
Equipe ideal do torneio, segundo jornalistas, tem atletas de oito clubes
Diversidade marca votação
da Folha para seleção da JH
DA REPORTAGEM LOCAL
O Campeonato Brasileiro mais
inchado da história proporcionou
uma seleção dos melhores da
competição com representantes
de oito clubes diferentes.
Desde que a Folha começou a
eleger os melhores do Nacional,
em 1993, esta é apenas a segunda
vez que o time ideal tem uma diversidade tão grande -a primeira foi em 1997, quando oito clubes
também dividiram os postos de
melhores do Brasileiro.
Nas últimas duas edições, a concentração dos melhores da competição em poucos clubes foi bem
mais acentuada.
Em 1998, por exemplo, apenas
cinco clubes dividiram os 11 jogadores da seleção ideal.
Os finalistas da Copa João Havelange, São Caetano e Vasco,
emplacaram quatro atletas no time ideal eleito por 21 jornalistas e
colunistas da Folha.
Pelo clube paulista, foram eleitos o lateral-esquerdo César, também indicado como revelação da
competição, e o volante Claudecir, que deve se transferir para o
Palmeiras na temporada 2001.
Já o Vasco emplacou o meia-atacante Juninho e o atacante Romário, que em 2000 bateu seu recorde de gols em uma temporada.
Ele foi também eleito o melhor
jogador do torneio com nove votos, seguido pelo meia-atacante
Juninho, seu companheiro de clube, que foi escolhido o craque da
Copa JH por quatro jornalistas.
Em um campeonato equilibrado, nenhum jogador conseguiu
ser eleito por unanimidade.
Quem mais se aproximou disso
foi o zagueiro Lúcio, do Internacional. Jogador com mais desarmes da competição, ele recebeu 19
dos 21 votos possíveis.
Já o palmeirense Arce se aproveitou da carência de bons jogadores para a lateral direita no país
para receber 18 votos.
O mesmo número de indicações teve Romário para o ataque.
Como parceiro no setor, ele tem
Dill, autor de 20 gols pelo Goiás.
Em alguns casos, a disputa por
um lugar na seleção ideal foi muito apertada. Na zaga, o cruzeirense Cris recebeu sete votos, apenas
um a mais do que o gremista Marinho, que assim perdeu a chance
de entrar no time ideal pelo segundo ano seguido -em 1999, foi
eleito pelo Guarani.
Como melhor treinador, foi escolhido Jair Picerni, do São Caetano, que conduziu um time que
nunca havia disputado a primeira
divisão do Brasileiro até a final da
competição. Ele recebeu sete votos, um a mais do que o palmeirense Marco Aurélio.
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