São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2000

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FUTEBOL
Equipe ideal do torneio, segundo jornalistas, tem atletas de oito clubes

Diversidade marca votação da Folha para seleção da JH

DA REPORTAGEM LOCAL

O Campeonato Brasileiro mais inchado da história proporcionou uma seleção dos melhores da competição com representantes de oito clubes diferentes.
Desde que a Folha começou a eleger os melhores do Nacional, em 1993, esta é apenas a segunda vez que o time ideal tem uma diversidade tão grande -a primeira foi em 1997, quando oito clubes também dividiram os postos de melhores do Brasileiro.
Nas últimas duas edições, a concentração dos melhores da competição em poucos clubes foi bem mais acentuada.
Em 1998, por exemplo, apenas cinco clubes dividiram os 11 jogadores da seleção ideal.
Os finalistas da Copa João Havelange, São Caetano e Vasco, emplacaram quatro atletas no time ideal eleito por 21 jornalistas e colunistas da Folha.
Pelo clube paulista, foram eleitos o lateral-esquerdo César, também indicado como revelação da competição, e o volante Claudecir, que deve se transferir para o Palmeiras na temporada 2001.
Já o Vasco emplacou o meia-atacante Juninho e o atacante Romário, que em 2000 bateu seu recorde de gols em uma temporada.
Ele foi também eleito o melhor jogador do torneio com nove votos, seguido pelo meia-atacante Juninho, seu companheiro de clube, que foi escolhido o craque da Copa JH por quatro jornalistas.
Em um campeonato equilibrado, nenhum jogador conseguiu ser eleito por unanimidade.
Quem mais se aproximou disso foi o zagueiro Lúcio, do Internacional. Jogador com mais desarmes da competição, ele recebeu 19 dos 21 votos possíveis.
Já o palmeirense Arce se aproveitou da carência de bons jogadores para a lateral direita no país para receber 18 votos.
O mesmo número de indicações teve Romário para o ataque. Como parceiro no setor, ele tem Dill, autor de 20 gols pelo Goiás.
Em alguns casos, a disputa por um lugar na seleção ideal foi muito apertada. Na zaga, o cruzeirense Cris recebeu sete votos, apenas um a mais do que o gremista Marinho, que assim perdeu a chance de entrar no time ideal pelo segundo ano seguido -em 1999, foi eleito pelo Guarani.
Como melhor treinador, foi escolhido Jair Picerni, do São Caetano, que conduziu um time que nunca havia disputado a primeira divisão do Brasileiro até a final da competição. Ele recebeu sete votos, um a mais do que o palmeirense Marco Aurélio.



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