São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2000 |
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FUTEBOL NO MUNDO RODRIGO BUENO E o ouro vai para... Pelé, o melhor
jogador de futebol do século, agora também oficialmente. Fica com a prata... Maradona,
quem mais ameaçou o trono de
Pelé, agora também oficialmente. Bem longe do pódio: a seleção
olímpica da Argentina, que começou o ano como a melhor sub-23
do planeta e nem foi a Sydney. Acabou: a história de que a França era um time limitado que ganhou a Copa em 98 na sorte. Começou: a consciência geral de
que o Brasil não está sozinho no
topo do futebol mundial. Se a CPI chamasse... Zidane, ele
explicaria com detalhes o que
aconteceu na final da Copa de 98. Como eu suspeitava... o português Figo perdeu o título de melhor do mundo de 2000 para o
francês Zidane por ter nascido em
um país periférico no futebol. Quebrei a cara: Disse que só Brasil, Espanha e Itália tinham chances de medalha em Sydney e vi
Camarões e Chile no pódio. Um dia para esquecer: A Holanda perdeu dois pênaltis no tempo
normal e três na disputa de penalidades na semifinal da Euro contra a Itália, que jogou na casa do
rival com um jogador a menos
por 90 minutos e foi à decisão. Um dia para lembrar: A França
venceu a Itália por 2 a 1 de virada
na final da Eurocopa, com um gol
no minuto derradeiro do segundo
tempo e outro na "morte súbita",
e tornou-se a primeira seleção a
ser campeã européia logo depois
de ter sido campeã mundial. A frase: "Foi Deus que me deu
esse título", de Pelé, antes da eleição da Fifa para melhor do século. A imagem: Os "caseiros" corintianos comemoram no Rio, após
um 0 a 0 com o Vasco e posterior
vitória nos pênaltis (Edmundo errou o tiro final), o título do primeiro Mundial de Clubes da Fifa. O que levar para o século 21: A
Copa (a cada quatro anos), o
evento que mais mobiliza o planeta e que ofusca até a Olimpíada. O que deixar no século 20: os torneios sem critério, sem propósito
e sem expressão, que só atrapalham o calendário mundial. |
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