São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2000 |
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TÊNIS RÉGIS ANDAKU E o ouro vai para... Gustavo
Kuerten. Alguma dúvida? Fica com a prata... Marat Safin,
por uma cabeça. Bem longe do pódio: o preço para jogar tênis no país. Acabou: a desconfiança de que
Kuerten só sabia surfar no saibro. Começou: a contagem regressiva: ""Quando vamos ganhar uma
Copa Davis?" Se a CPI chamasse... Fernando
Meligeni, saberíamos o que aconteceu com ele em 2000. Como eu suspeitava... nada foi
mudado na estrutura do tênis
brasileiro. Quebrei a cara: ao dizer que os
suecos se dariam bem em Nova
York. Safin fez o Sampras parecer
velho na final. Um dia para esquecer: nenhum
dia da temporada 2000 deve ser
esquecido. Um dia para lembrar: o primeiro
domingo de dezembro. A frase: "Ganhe dele, pelo amor
de Deus", de Marat Safin, a Andre
Agassi, sobre Gustavo Kuerten,
pouco antes de ver o brasileiro ser
coroado. A imagem: cabelos curtos, bandeira brasileira às costas, Kuerten
ergue o troféu de campeão do
mundo. O que levar para o século 21: a
possibilidade de ser um país de
sucesso no tênis. O que deixar no século 20: a apatia e a omissão na realização de
ações pelo tênis. |
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