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Fonte de baixas, calor preocupa organizadores
DA REPORTAGEM LOCAL
Desidratação, hipoglicemia,
cãibras, estafa muscular.
Uma dessas palavras produz
fim precipitado da São Silvestre
para uma média de 150 corredores em cada edição da prova.
Motivo: as altas temperaturas
registradas na tarde do último
dia do ano em São Paulo.
Em 2004 não será diferente.
Segundo o Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais, a temperatura pode alcançar os 31C
hoje. Não se trata de um recorde, mas é o suficiente para
preocupar os organizadores.
Cinquenta pessoas, um pequeno hospital equipado com
equipamentos de ressuscitação
-incluindo o desfibrilador
cardíaco- e ambulâncias distribuídas a cada 2 km foram
providenciadas para atender
quem não suportar o calor.
E não são só os anônimos que
sofrem. Em 2002, quando os
termômetros registraram
36C, a queniana Gladys
Kwamboka foi para um hospital com desgaste muscular.
Até 1988, a São Silvestre era
realizada na noite do dia 31.
Com a mudança para o período vespertino, os problemas
com o calor se agravaram.
A organização estuda mudar
o percurso, mas não revela novas idéias sobre o horário da
prova, que é transmitida pela
TV Globo e pela TV Gazeta.
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