São Paulo, sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

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Fonte de baixas, calor preocupa organizadores

DA REPORTAGEM LOCAL

Desidratação, hipoglicemia, cãibras, estafa muscular.
Uma dessas palavras produz fim precipitado da São Silvestre para uma média de 150 corredores em cada edição da prova.
Motivo: as altas temperaturas registradas na tarde do último dia do ano em São Paulo.
Em 2004 não será diferente. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a temperatura pode alcançar os 31C hoje. Não se trata de um recorde, mas é o suficiente para preocupar os organizadores.
Cinquenta pessoas, um pequeno hospital equipado com equipamentos de ressuscitação -incluindo o desfibrilador cardíaco- e ambulâncias distribuídas a cada 2 km foram providenciadas para atender quem não suportar o calor.
E não são só os anônimos que sofrem. Em 2002, quando os termômetros registraram 36C, a queniana Gladys Kwamboka foi para um hospital com desgaste muscular.
Até 1988, a São Silvestre era realizada na noite do dia 31. Com a mudança para o período vespertino, os problemas com o calor se agravaram.
A organização estuda mudar o percurso, mas não revela novas idéias sobre o horário da prova, que é transmitida pela TV Globo e pela TV Gazeta.


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