São Paulo, segunda, 1 de março de 1999

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Fã conta como é o show que o Kiss fará no Brasil #AbreChp()##FechaChp#

ao vivo
CARLOS "ANIMAL' CHIARONI
especial para a Folha

Aqui estou eu novamente, após 16 horas de vôo, prestes a poder sentir a emoção mais forte que um roqueiro pode ter. Uma enorme cortina vermelha cai e atrás estão eles: Gene, Paul, Peter e Ace, assistidos por 50 mil pessoas.
Começam os maiores sucessos do Kiss, como "Shout It Out Loud", "Do You Love Me", "Shock Me", e quando Paul Stanley introduz "Firehouse" o telão avisa ao público para colocar os óculos 3D, e, durante a música, chamas de fogo são atiradas em nossas caras.
O show segue com os maiores hits do Kiss, como "Cold Gin", "Nothing to Lose" e "She". Logo após um solo, a bateria de Peter começa a levitar.
Um momento emocionante para mim foi "I Was Made For Lovin' You". Foi muito difícil não conter as lágrimas, já que essa foi a primeira música que eu ouvi, aos 9 anos. Outro momento memorável é quando o Paul avisa ao público que virá cantar no meio de nós. Manda "Love Gun" por meio de uma corda e um minipalco no meio do público. Em "God of Thunder", todos os demônios são invocados para ver Gene cuspir sangue e voar para cima do palco. Foi animal!.
Para encerrar, Paul avisa: "O hino do Rock'n Roll", ou seja, "Rock and Roll All Nite". E aí vêm mais explosões, chuva de confetes, bombas, e, após tudo isso, a banda se despede.
Que me desculpem as outras bandas, o Kiss é muito mais que um show. Espere por tudo isso. Quando o Paul Stanley disser "Welcome to the show, São Paulo", você vai entender.
²


Carlos "Animal' Chiaroni é dono da loja Animal Records, "quartel-general" do Kiss em São Paulo



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