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games
Jogo é um sucesso, mas teve venda proibida no Brasil
Críticos acham que "CS" desenvolve
comportamento violento e pode viciar
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A trajetória bem sucedida da equipe
MIBR segue a despeito das polêmicas
em torno de "Counter-Strike".Na enxurrada de
opiniões negativas sobre games, o "CS" costuma aparecer
entre os vilões.
Tanto que sua comercialização foi proibida no Brasil em
outubro de 2007, quando o juiz
Carlos Alberto Simões de Tomaz, de Minas Gerais, o considerou um "estímulo à subversão da ordem social". Hoje, ele é
vendido apenas pela internet.
Para a psicóloga Luciana
Ruffo, do Núcleo de Pesquisa
de Psicologia e Informática da
PUC-SP, a decisão foi exagerada: "Não vemos os jogos como
um incentivador da violência.
Eles só refletem o que está
acontecendo na realidade", diz.
Mas não é só a violência que
preocupa os pais. Um estudo
divulgado em abril pelo Instituto Nacional de Mídia e Família
da Universidade Estadual de
Iowa, nos Estados Unidos,
constatou que quase 10% dos
adolescentes e crianças que jogam videogames -não apenas
"Counter-Strike"- podem estar viciados.
Alguns dos sintomas comuns
nas pessoas que se encaixam
nesse diagnóstico são passar
quase 24 horas em frente ao
computador, mentir para a família sobre o tempo que passam jogando e ter baixo rendimento na escola.
"Mas só chega a esse ponto
quem já está com algum problema na vida real e usa o mundo virtual como válvula de escape", diz Luciana.
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