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No Brasil, todos os rapazes são obrigados a se alistar no ano em que completam 18 anos. Aqueles que não se apresentarem ao Exército no prazo legal -de 2 de janeiro a 30 de abril- tornam-se refratários. Esses não podem trabalhar com carteira assinada nem tirar passaporte. Se for ano de eleição, não votam.
Para regularizar a situação, paga-se uma multa de R$ 1,38 e o nome será incluído na turma do ano seguinte.
Segundo a Junta do Serviço Militar do Butantã, em São Paulo, o jovem pode ser dispensado do Exército por excesso de contingente ou se for Testemunha de Jeová. Os que são dispensados por serem Testemunhas ficam sem título de eleitor.
Os casados e com, no mínimo, dois filhos, os filhos de mãe separada ou viúva e os que moram com os avós são considerados arrimos de família. Se estiverem trabalhando, serão dispensados. O rapaz que precisa trabalhar para ajudar em casa, mas não é arrimo de família, entra com um processo de problema social.
O Exército libera quem já estiver no primeiro ano dos cursos de odontologia, farmácia, medicina ou veterinária. A partir da data em que se formar, será reservista do Exército durante cinco anos. (KS)


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