São Paulo, Segunda-feira, 09 de Agosto de 1999
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Fotógrafo inspirou-se no grafiteiro Vallauri

free-lance para a Folha

Foi na Bienal de São Paulo de 1985 que eu entrei em contato e comecei a admirar a arte do grafitti. O artista plástico Alex Vallauri montou a instalação "Festa na Casa da Rainha do Frango Assado". A criatividade e o multicolorido da obra de Vallauri me seduziram à primeira vista.
Além disso, já fui à mostra bem orientado, porque frequentava o movimento juvenil judaico Hashomer Hatzair, e os monitores valorizavam exposições, teatro etc.
No ano seguinte, em 1986, comecei a fotografar graffitis, a princípio como um hobby. Depois, como um trabalho documental, a "Grafiteria Universalis".
Um dos aspectos que me chama a atenção no graffiti é a leitura que pode ser feita do cotidiano a partir das obras: comportamento, violência, política, cultura. Tudo com ironia, humor, poesia e talento.
Hoje, possuo cerca de 2.500 fotos de obras de São Paulo, de outros Estados do Brasil, dos EUA, da Alemanha, de Israel, da Polônia, do Uruguai e da Áustria.


Claudio Schapochnik, 29, é fotógrafo e jornalista


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