|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fotógrafo inspirou-se no grafiteiro Vallauri
free-lance para a Folha
Foi na Bienal de São Paulo de
1985 que eu entrei em contato e
comecei a admirar a arte do grafitti. O artista plástico Alex Vallauri montou a instalação "Festa
na Casa da Rainha do Frango Assado". A criatividade e o multicolorido da obra de Vallauri me seduziram à primeira vista.
Além disso, já fui à mostra bem
orientado, porque frequentava o
movimento juvenil judaico Hashomer Hatzair, e os monitores valorizavam exposições, teatro etc.
No ano seguinte, em 1986, comecei a fotografar graffitis, a princípio como um hobby. Depois,
como um trabalho documental, a
"Grafiteria Universalis".
Um dos aspectos que me chama
a atenção no graffiti é a leitura que
pode ser feita do cotidiano a partir
das obras: comportamento, violência, política, cultura. Tudo com
ironia, humor, poesia e talento.
Hoje, possuo cerca de 2.500 fotos de obras de São Paulo, de outros Estados do Brasil, dos EUA,
da Alemanha, de Israel, da Polônia, do Uruguai e da Áustria.
Claudio Schapochnik, 29, é fotógrafo e jornalista
Texto Anterior: O quarto elemento Próximo Texto: Saúde: Pouca intimidade com parceiras pode fazer garoto broxar Índice
|