ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mundo dos games tem um líder. Não é o PS2, não é a Nintendo nem a Microsoft. Quem pinta, borda, faz e acontece é a Electronic Arts. Sozinha, vendeu US$ 2,5 bilhões até agora.
A EA é dividida em três marcas de jogos e uma on-line. EA Sports, marca que iniciou o império, é a divisão que reproduz fielmente os esportes em videogame. EA Games foi a segunda marca a ser trabalhada. A estratégia? Filmes de extremo sucesso viram games, com um conteúdo de primeira, que agradam a todos.
EA Big é a terceira marca, com conteúdos saídos da vida real, mas exagerados em sua animação gráfica, como na série "Street", que fez o ótimo "NBA" e, agora, lança o "NFL" (futebol americano).
Por fim, o site de games EA Pogo. Se você nunca visitou, não perca: www.po go.com. Tem os óbvios jogos de mesa, como gamão, xadrez, damas e dominó, os fundamentais jogos de cartas, como paciência e pôquer, e ainda games saídos das outras divisões da empresa, como "3-Pointshowdown" (para fãs de basquete), "SSX" (para snowboarders) e "Vert Skater" (para skatistas).
Além disso, a EA acaba de fechar um contrato para construir um estúdio nos moldes dos maiores de Hollywood.
Por que a EA manda na jogatina? Conteúdo. A EA entendeu rapidamente que o gameiro quer bons jogos com um pé na vida real. Que, além de consumir, quem joga e gosta de games quer ser tratado com respeito e inteligência. É assim que se vende, é assim que se faz dinheiro.